Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

so this is love 💕💕💕💕

o amor é efectivamente algo inexplicávelmente maravilhoso

eu amo-te, tu não me amas de volta, e no entanto, o facto de termos voltado a falar faz com que eu sinta o meu coração a transbordar de amor 

são 5:16 dá manhã, desde as 3:00 que estou acordada, porque sou parva e resolvi tomar um café (de Viena) ao lanche!

no entanto, embora esteja acordada há duas horas, não estou ansiosa, nem com pensamentos negativos, e isso deve-se ao facto de ter voltado a falar contigo, tu dás-me um boost de energia boa

tu despertas em mim os melhores sentimentos, fazes-me sentir bem comigo e com o mundo, tu fazes-me sentir um pássaro leve e solto que esvoaça  por entre as flores primaveris

eu amo-te, e ainda que tu não me ames de volta, este amor faz-me sentir muito bem

this fucking feels good, I think this is the most beautiful kind of love, fdç, é incrível como um amor não correspondido nos pode fazer tão bem

eu nunca pensei que está sensação fosse possível, mas é maravilhosa ☺️

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

era como se fosses o sol no dia escuro que às vezes é a minha cabeça

há pessoas que nos fazem falta, porque lhes sentimos a ausência há uma luz que não se acende

sou uma pessoa de sentimentos generosos, gosto genuinamente de contribuir para que os outros se sintam bem

parece, por vezes, que de tanto dar fico sem energia, sinto-me sugada...

esse sentimento aparece sobretudo quando me apercebo que quem estou a ajudar não partilha da minha generosidade. e não estou a falar em qualquer tipo de retribuição para mim. estou a falar de olharem mais além de si mesmos, de se desacomodarem da sua vidinha e moverem uma palhinha que seja em prol do bem comum

nessas alturas invade-me um desânimo profundo, sinto uma profunda injustiça. a tempestade vem na minha direção, o meu barquinho a remos nada pode!

nessas alturas há pessoas que me fazem falta, porque lhe sinto a ausência há uma luz que não se acende 

e ali fico eu no túnel escuro. era como se fosses o sol no dia escuro que às vezes é a minha cabeça.

tenho saudades, mas um mês é nada no tempo necessário para amenizar a falta daqueles que acendem a nossa luz interior.

domingo, 29 de dezembro de 2024

epifania 1 457 333

some of us have impossible dreams, such as absolutely sincere talks 

domingo, 22 de dezembro de 2024

abrir o presente para que fique no passado

 “não podemos controlar o modo como os outros se sentem em relação a nós”, disse-me um dia uma jovem amiga, e eu, que penso tanto, nunca tinha pensado em algo que se afigurou, naquele momento, tão simples, tão óbvio!

sou uma overhinker, procuro uma explicação para tudo…

acho que não sou overlover, sou generosa, não entendo o amor (seja ele do tipo que for) sem me importar com o outro, sem lhe querer bem e sem estar disposta a dar a minha atenção e o meu tempo para estar por perto, sobretudo nos momentos menos bons, ainda que seja só a ouvir, sem conselhos, sem soluções milagrosas… procuro entender, pôr-me no lugar do outro.

não sou de falsos moralismos, nem de superioridades. oiço muitas vezes sem concordar, mas também sem criticar, procuro o momento mais adequado e as palavras mais sensíveis para mostrar outras formas de ver a mesma realidade. erro, sou “agreste”, claro, sou só um ser humano…

peço desculpa com a mesma facilidade e coração cheio com que digo obrigada.

durante a maior parte da minha vida adulta faltou-me a autoestima, mas nunca me faltou o respeito por mim. posso não ser um ser humano, uma mulher, uma profissional incrivelmente boa, mas sempre dei o meu melhor, e se assim é não admito a ninguém que me diminua por pura maldade, egoísmo, insegurança ou seja o que for.

nunca impus a minha presença na vida de ninguém, só fico onde me querem, e onde me fazem sentir querida. não aceito migalhas, nem me acomodo a lugares onde me querem moldar ao tamanho do pouco que têm para me oferecer.

fisicamente afasto-me, com aparente facilidade, dessas pessoas, mas tenho dificuldade em desligar-me emocionalmente. passo horas em claro a pensar no porquê de tanto apego, encontro muitas explicações, talvez muitas delas sejam puro engano, tentativas de mascarar o meu masoquismo!

“não podemos controlar o modo como os outros se sentem em relação a nós”, mas como é que alguém que me foi tão próximo, com quem partilhei o meu sentimento de inferioridade, os meus medos e inseguranças, alguém perante quem me deixei vulnerável ao expor os meus sentimentos, alguém perante quem sempre pus de lado o que eu queria para dizer e fazer o que era correcto. como é que alguém com quem sempre fui incondicionalmente sincera pode pensar que eu seria capaz de o agredir dizendo-lhe que sou muito mais inteligente e sensível, recusando-me a estar lá para o ouvir, como? “não podemos controlar o modo como os outros se sentem em relação a nós”

não quero, preciso ou aceito desculpas de frete. prefiro a raiva sentida que o arrependimento a pedido, para agradar…

eu só queria contar-te o que se passou comigo…

tu tens vida, eu também. as minhas acções sempre demonstraram o quanto eu respeito a tua vida feliz. aprendi a aceitar que a nossa amizade era (quase) unilateral, nunca deixei de estar lá para ti quando precisavas, mesmo sabendo que se eu precisasse tinha horários a cumprir. se as regras mudaram foste tu que as mudaste, foste tu que me procuraste fora do horário em que éramos amigos, dentro do horário da tua vida. eu não forcei nada, foste tu que me procuraste, eu só fui eu, e estive lá para ti, nunca esperei nada em troca, só quis ajudar porque gostava de ti, porque me importava…

aceito (quase) sem dificuldade que o tamanho do quanto eu gosto de ti é muito maior que seja lá o que for que te liga a mim. não aceito que me uses, não sou a mota que tiras da garagem quando não te apetece andar de carro. sou uma pessoa, disse-te algumas (muitas, talvez demais) vezes que ser sincero é diferente de ser burro, que gostar é querer bem, que dizer o que se pensa não é atacar quem pensa de maneira diferente. agradeci-te tantas vezes pela ajuda que, sem saber, me deste para trilhar o caminho do amor próprio. pedi-te desculpa pelo que sentia e dizia, por não ter tido coragem de te defender, por ser chata, maluca.

e tu achas que eu me julgo superior, “não podemos controlar o modo como os outros se sentem em relação a nós”!

julgas que me agrides-me atirando-me à cara a tua vida feliz. enganas-te, a felicidade das pessoas que eu amo nunca me fez sentir mal. não sabes, nem podes imaginar, que cada vez que pensava em ti e sabia que estavas na tua vida, o meu desejo era que cada pensamento meu fosse um momento de felicidade teu.

magoou-me profundamente a tua indiferença, magoou-me ao ponto de abalar a minha autoconfiança. tirou-me horas de sono a procura de uma explicação para o teu comportamento. encontrei explicações que só aumentaram o tamanho da minha mágoa. tinhas-me usado e estavas a descartar-me, eras um egoísta igual a outros que passaram na minha vida e confundiram a minha sinceridade e generosidade com burrice, estavas incomodado com o facto de eu estar a atravessar uma fase boa, estar com confiança e a partilhar contigo as minhas vitórias, eras uma besta insensível que só queria o meu apoio, mas não era capaz de perder uns segundos da sua vida para estar lá para mim.

talvez tenha sido uma semana de massacre com estas ideias na cabeça, a tentar convencer-me do que me diziam, que eras um egoísta e que pessoas assim não fazem falta na nossa vida, que não merecias a minha amizade…

e um dia, do nada, uma outra explicação assaltou-me! medo, a tua indiferença era medo, tu tens medo de mim! medo de ouvir o que eu poderia dizer (medo de perceber que eu tenho razão), medo que eu te expusesse perante as tuas novas colegas. foi o medo, e não a indiferença, que fez com que não tivesses coragem de olhar na minha cara, foi ele que te fez preferir sentar ao meu lado, em vez de à minha frente, assim não tinhas de sentir o que o meu rosto iria mostrar!

se esta for a explicação certa para o teu comportamento, não é de mim que tens medo, é de ti!

eu tenho coragem de não ser o que os outros querem, de dizer o que penso, de me expor, tu tens vida!

que sejas muito feliz na tua vida.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

o amigo imaginário

perder fisicamente uma pessoa que amamos é, sem sombra de dúvida, a dor mais dilacerante que já experienciei. é uma dor do tamanho do vazio que a ausência da pessoa deixa em nós. nada mais pode ser partilhado.

depois há a dor de perder alguém emocionalmente. dói diferente e atinge-nos de diferentes formas. dói perceber o engano, tomar consciência que nunca fomos importantes. dói perceber que a nossa ausência não deixa vazio, porque vazias eram as emoções que um dia nos ligaram àquela pessoa. 
os amigos imaginários existem, são aqueles a quem oferecemos um lugar no nosso coração, mas para quem nunca significamos mais que a utilidade do momento. os amigos imaginários existem e dói perde-los, não só porque nos confrontamos com a nossa ausência de importância na vida real do outro, mas também porque percebemos que ainda somos (crianças) inocentes ao ponto de acreditar numa ilusão! ilusão que agora nos esbofeteia na realidade! 

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

sinto-me muito orgulhosa de mim (was it you or was it always me?)

consegui algo que nunca sonhei ser capaz!
a insegurança que se apoderava de mim e me fazia sentir que não era suficientemente boa em nada, parece ter-me dado tréguas!
nunca em.momento algum da minha vida adulta fui capaz de me olhar sem o excesso de exigência com que me olho agora!
eu sou capaz, eu tenho qualidades, eu sou boa em muito do que faço e com as pessoas a quem me dou
this fucking feels good!
(guess you brought out the best of me! sadly you are not able to share my joy. hope some day you'll feel the beauty of sharing someone's joy just because that person matters, even if you're not gonna get any emocional return with it! that's called friendship, and it's the most generous kind of love.)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

missing you my Blue

primeiro dia que acordo e não estás aqui,
eu quero o meu Blue 😭😭 
ninguém podia saber que íamos ser tão importantes na vida um do outro, quando nos cruzavamos e eu te destestava, eu que adoro todos os cães 
eu era a tua pessoa especial, foi comigo que curaste o stress de perder o teu mundo
nunca soube o que querias quando passavas a tua patinha em nós se nos sentassemos ao teu lado!
eu era tão especial para ti que sentir o meu cheiro, mesmo quando eu já não vinha no meu antigo  carro, te fazia ter a reação sinal de "ela chegou, chegou a minha pessoa especial"
as tuas coulottes naturais deram nome à diaba que eu trouxe para casa na esperança de ter mais Bluzinhos 😞, desculpa 
nos teus últimos dias, em que ainda andavas, os teus passos eram para me seguir, a tua pessoa especial
tenho saudades meu Blue, muitas

sábado, 30 de novembro de 2024

o furto da identidade civil e uma nova identidade emocional

furtaram-me os documentos

fui tirar novo CC julgando que se tratava da mera formalidade de pedir um novo, tive de "refazer" a minha identidade civil

o meu cabelo apresentava-se como a juba de um leão, o meu queixo com acne senil em estado papulopostuloso e entre as minhas sobrancelhas avistava-se o desfiladeiro do Grande Canyon 

uí, tenho de tirar foto, não estava preparada, digo à funcionária do registo enquanto tento domar a juba
pode vir outro dia, responde ela
estava a brincar, digo eu, enquanto me coloco em frente à máquina que haveria de captar a minha identidade

foto tirada, juba check, acne senil check, grand canyon check 
está bem?, pergunta a funcionária, e eu respondo, está, sou eu!

e como por magia ali estava eu, em frente ao reflexo de uma mulher cheia de imperfeições, a aceitar-me sem me importar 

no dia seguinte, dedicado a pensar nos outros, noite caída, deitada para dormir dei conta que não tinha tomado nem o ansiolítico, nem o antidepressivo, e a sensação que tomava conta de mim não era a ansiedade, nem os pensamentos autodestrutivos, muito pelo contrário, eu sentia-me confiante, orgulhosa do ser humano em que me tornei e, sem esquecer quem perdi, feliz, de bem comigo e até com o mundo, dormi 

manhã seguinte, em chamada telefónica, contei o sucedido durante a noite e, fazendo uso do meu tom irónico e teatral, disse, tu não eras assim mcp, estás muito mudada!
a pessoa do outro lado responde, quem foi que te mudou mcp?
ouvida a pergunta, o meu cérebro percebe que, quem fazia a pergunta era, sem saber, o responsável por esta mudança
não lho disse

o furto da minha identidade civil fez-me perceber o porquê daquela pessoa ser tão especial para mim, ele deu-me uma nova identidade emocional

custou-me muito aceitar a atração que sentia por ele, não temos nada a ver um com o outro e ele tem a vida dele, eu sempre soube que não havia hipótese de sermos mais que amigos, mas algo dentro de mim sentiu, muito antes que eu conseguisse, ou pudesse saber, que aquela pessoa era muito especial

algo de inexplicável fez com que me enamora-se por aquele que haveria de ser o responsável por eu me amar (com todos os meus defeitos visíveis) e sentir confiante 

eu só quero que ele seja feliz, porque fazer alguém amar-se é o melhor presente que alguém nos pode dar

obrigada 🧡 

sábado, 14 de setembro de 2024

food addiction 😋😅

sabes que tens um problema com comida quando:

- comes uma fatia dos restos de bolo que estão no frigorífico do trabalho!
- tomas o pequeno almoço e tens vontade de debicar massa do jantar do dia anterior!

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

back to being me

não é fácil viver na nossa pele quando o maior inimigo é a nossa cabeça. adiei até ao limite voltar a tomar o antidepressivo, o limite chegou há poucos minutos quando me dei conta que os meus pensamentos autodestrutivos não me iam dar tréguas

low bat

esperamos que quem nos é próximo nos conheça e surpreendemo-nos quando alguém com quem apenas mantemos relações de circunstância repara que estamos sem a energia habitual!

quem manda? quem não sabe. um dejà vu autoritário

adoro quando as pessoas respondem com mentiras descaradas e arrogância na tentativa de ocultar o facto de lhes estar a chamar a atençāo para falhas. falhar é normal não querer melhorar não!

não gosto da angústia mas ela gosta de mim

é complicado viver não sabendo como nos vamos sentir no momento seguinte
talvez seja por isso que não gosto de montanhas russas lembram-me os altos e baixos das minhas emoções

uma aspirante e um doutor do volante cegam o caminho da luz

às vezes a autoconfiança alheia esbarra em mim e chego à conclusão que a exacerbação dos sentimentos bons pode cegar na mesma medida que a exacerbação dos sentimentos maus! 
a primeira encadeia pelo execesso de brilho a segunda tolda pela escuridão!

que bom deve ser viver na redoma de uma cegueira selectiva que apenas nos deixa ver o quão incríveis somos!

a minha cegueira selectiva só me deixa ver as minhas incapacidades e inconseguimentos e impede-me de me julgar superior rotulando negativamente (a torto e a direito) quem não pensa como eu! a minha cabeça é o meu inferno quem me dera ter vindo com o modelo paraíso!

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

sobre medos que se agigantam!

eu acho que sou insuficientemente boa em tudo o que faço, todos são melhores que eu, eu sou diferente, limitada, e às vezes esse sentimento de diferença atinge-me de uma forma que quase me paralisa
um medo enorme, de não ser capaz, de não estar à altura, de me expor e ser ridícula, apodera-se de mim e traz consigo a insegurança que me aperta o peito e me deixa hiper ansiosa
a ansiedade impede a concentração e eu convenço-me ainda mais que sou diferente, incapaz, não estou à altura do que me é expectável e exigível
é um ciclo autodestrutivo que racionalmente sou capaz de descrever e refutar, mas do qual não consigo sair sem ajuda medicamentosa
este medo de ser diferente, e de assim ser vista pelos outros, tem tido consequências destruitivas na minha vida, contudo acho que também é ele que me faz olhar para os outros com a enorme generosidade de os querer aceitar nas suas diferenças, para que não sofram as dores do julgamento alheio como eu sofro as do autojulgamento 

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

mais uma epifania!

quando me cortam as asas escrevo, porque escrever é voar de pés assentes na terra!

da intolerância dos que pregam tolerância

quem acredita num deus vê como ofensa que se diga abertamente que não se acredita!
por que é que temos de aceitar uma crença e não a podemos pôr em causa, sendo que como crença não assenta em nada material, e os crentes não têm de aceitar que nos cinjamos ao que é real?
chama-se intolerância, arrogância, sentimentos muito comuns entre os que crêem num deus!
se querem ser aceites deviam aprender a aceitação, infelizmente as religiões nunca geraram aproximação, a história mostra, a quem quiser ver, o rastro de destruição que deixaram e continuam a deixar!
felizmente princípios morais não têm nada a ver com religião!

domingo, 8 de setembro de 2024

reprodução em sentido literal e figurado

certamente há homens a sentirem-se atraídos pelo intelectuo de mulheres e que reprimem os sentimentos porque elas não são bonitas, ou magras, ou jovens, ou férteis, ou ricas, ou recatadas no vestir e no pensar, ou qualquer outra merda pela qual a sociedade (ocidental patriarcal) diz que um homem se deve sentir atraído
nessa situação a vítima não é só a mulher, não é só sobre ela que recaí o ónus de ser como os outros ditam que seja
infelizmente há muitas mulheres a pensar e a educar os filhos para perpetuarem os grilhões deste preconceito 
a racionalidade do ser humano inverteu o papel dos sexos na natureza e faz com que seja a fémea a tentar atrair o macho
milhares de anos após sairmos das cavernas não há dúvida que continuarmos a viver em função da reprodução, contudo julgamo-nos tão diferentes das outras espécies de seres vivos...


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

o desejo não tem medidas!

há muitos seres humanos a acreditar que o desejo masculino (heterossexual) é despertado por roupas justas e partes do corpo expostas. e é certo assim acontecer, contudo, isso não pode retirar às mulheres a liberdade de se vestirem como bem entenderem. 
o desejo é um instinto, logo, não havendo reciprocidade, se alguém o sente tem de se controlar. esse é o traço característico da racionalidade!
lamentavelmente ainda há um caminho longo a percorrer até os seres humanos perceberem que uma mulher é muito mais que um corpo, ainda assim  é perfeitamente legítimo que ela o mostre, e, se assim o entender, viva emocional e economicamente à custa da sua imagem.

por outro lado, fico triste pelos seres humanos que assim não o entendem, sobretudo se forem mulheres! por certo não sabem que é possível e o quão mágico é sentir-se contagiada pelo desejo do outro sem provocações físicas, sem os corpos se tocarem e sem os olhos se encontrarem!

terça-feira, 27 de agosto de 2024

duvido de certezas, acredito em interrogações!

às vezes questiono-me se há algo de errado em sermos sinceros com as pessoas em quem confiamos!

parece-me óbvio que não, aliás não vejo outra forma correcta de agir! mas a vida dá tantas voltas que onde antes estava uma pessoa em quem confiávamos agora está uma interrogação e isso cria-me dúvidas!

acho que a minha única certeza vai ser sempre que eu sou uma pessoa de muitas dúvidas e poucas certezas!