vi ontem, não gostei, a frase da imagem acima
justifica, o argumento é contrário a tudo o que eu acredito, ou talvez eu não
tenha a capacidade de absorver a essência do filme!? na tradução para português
foi brindado com o título "a essência do amor", o Terrence Malick que
me perdoe (sim, porque eu sei que ele me leva muito em conta), mas a essência
do amor não tem nada a ver com aquilo, na minha opinião e na minha essência
pelo menos!
se ainda não viram e querem ver não leiam os
próximos parágrafos, vou contar a trama.
um homem e uma mulher conhece-se em Paris
apaixonam-se, e vão viver para os USA, terra dele, ela leva a filha de dez
anos;
a filha não se adapta e ela acaba por voltar a Paris;
o homem por ter sido abandonado por quem amava
usa outra pessoa para esquecer, apesar dessa pessoa lhe ter dito que não
suportaria mais ser magoada por um homem;
a mulher mãe deixa a filha com o pai, para voltar
a viver com o homem que ama nos USA;
essa mesma mulher que "abandonou" a
filha entende que o casamento é necessário para fortalecer o amor que os une,
casam-se civilmente e pela igreja;
essa mesma mulher envolve-se com outro homem
porque não tem filhos com o marido;
apesar da traição ter sido perdoada, essa mesma
mulher acaba por abandonar o marido e volta para Paris, com um filho, não se
sabe de qual dos dois;
a mulher usada pelo marido da que abandonou a
filha, e agora também o deixou a ele, torna-se freira;
no meio disto tudo há um padre com dúvidas em
relação à bondade de Deus, mas que no fim concluí que a essência do amor é
Jesus...
o filme é quase totalmente composto por
monólogos, logo o que descrevi é a minha interpretação, e é nesse âmbito que
digo o nome do filme devia ser "a essência do egoísmo humano", nunca do amor. O
amor não precisa de religiões, convenções ou documentos assinados para existir,
não pode existir sem respeito, sem partilha... e eu que não sou mãe digo, não
há amor maior que o sentido por um filho... desculpem a falta de lirismo, só
vejo até onde o meu pensamento alcança...
em termos de imagem o filme é forte, mas estive sempre a ansiar por algo mais...
Não me parece que vá ver....!
ResponderEliminarBjs
Maria
Lamento dizer, mas acho que não perdes nada! ;)
EliminarBeijos
Não vi. Do Terrence Malick, tentei ver a árvore da vida e não consegui. Achei muito introspetivo e de difícil compreensão, pelo menos para mim.
ResponderEliminarSegundo a crítica (não vi), este é do género da árvore da vida, mas mais fraquinho, o Sr. Terrence não me apanha tão breve. ;)
EliminarBeijos
Desculpa... quem é o marido, onde está o filho?? epahh perdi-me a meio do filme. :)
ResponderEliminarUma grande embrulhada, não te perdeste o filme é mesmo isso... ;)
EliminarBeijos
Também não me parece que o vá ver.
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana!
Não comentes nada com o sr. Terrence. ;)
EliminarBeijos
Nunca vi, não conhecia o nome sequer, e parece-me que fiquei sem curiosidade nenhuma para o ver.
ResponderEliminar;) beijinho
A minha falta de lirismo é contagiante, ainda bem que o sr. Terrence não é meu seguidor, se não já era. ;)
EliminarCanca, nem me fales desse filme! Fui vê-lo ao cinema com alguém que gosta de filmes do género. Como era a vez dele escolher, vimos esse. Resultado: aquilo era tão secante e sem diálogos entre as personagens que só não adormeci porque levava um balde gigante de pipocas!!
ResponderEliminarImagino o suplicio, ao menos as pipocas eram boas! Eu acho que se tivesse pago um bilhete de cinema para ver este filme saía de lá danada. ;)
EliminarBeijos