... também há que dizer que as tragédias posteriores não devem embaciar as recordações felizes, ou tingi-las de desgraça, como, por vezes, sucede a alguns temperamentos doentes de ressentimento em relação ao mundo que, por causa de episódios posteriores injustos ou muito tristes apagam o passado, mesmo os indubitáveis períodos de alegria e plenitude. Entendo que factos futuros não devem contaminar com amargura os anos felizes.
Héctor Abad Faciolince in Somos o Esquecimento que Seremos, pág.s 153/154
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