(esqueçam o post anterior, até podemos
dizer que mudámos, mas a essência não muda... volto ao registo habitual o único
que tem força para me fazer escrever.)
o que somos não é algo
concreto, será sempre subjectivo, depende de que como e de quem nos vê...
sinto que sou de determinada
forma, mas as minhas acções não vão de encontro a essa definição...
os outros na sua maioria
vêem-me pelas minhas acções e é em função delas que me definem…
sou diferente, muito diferente
da forma como me mostro…
alguns, poucos, vêem para além do que eu
consigo deixar transparecer, e não entendem como posso deixar o medo coibir-me de acreditar e mostrar o que de melhor há em mim...
esses gentis seres na sua vontade
de me fazerem mostrar o melhor que vêem em mim, criam-me fendas na carapaça, quererem-me mais forte, deixam-se frágil...
gostava de me olhar com olhos mais meigos,
não consigo. ser dura comigo é a forma que encontrei de me proteger. protejo-me
do mau e do bom, bem-sei, só não sei ser diferente.
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