Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

quinta-feira, 31 de julho de 2014

sweet isn't enough

We have our lives to bear
Our bags to burden
But we just buy and we wear
The plastic version of
Love, hope, understanding
But we can't survive on candy

candy- gavin degraw

segunda-feira, 28 de julho de 2014

se acredito ponho em prática # 19

 "In the beginning we attempt to cultivate kindness, later kindness cultivates us."
 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

oh vida cruel

 
todos a irem de férias e eu a trabalhar!

entre nós # 58 - return to innocence

enigma


apeteceu-me ouvir depois de um dia complicado

quarta-feira, 23 de julho de 2014

do livro que eu li - Somos o Esquecimento que Seremos


Um livro que fala de emoção com a voz da razão. A importância das relações familiares na formação da personalidade. O amor, a liberdade, e a transmissão de saber como força maior de um vínculo afectivo. Um pai amado por saber ser pai, um pai amado por lutar pelos seus ideais. Partilhando connosco a história da sua família, e do seu crescimento, profundamente marcado pela figura paternal, o autor partilha também um período da história civil Colombiana, décadas de 60 a 80. Héctor Abad Gómez, o pai, o cidadão activo na luta por melhores condições de vida no seu país, a vida ceifada por um regime fechado e intolerante. Somos o Esquecimento que Seremos uma sentida e merecida homenagem, um livro escrito com alma, de pés bem assentes no terra.

quando os livros ... # 8

... também há que dizer que as tragédias posteriores não devem embaciar as recordações felizes, ou tingi-las de desgraça, como, por vezes, sucede a alguns temperamentos doentes de ressentimento em relação ao mundo que, por causa de episódios posteriores injustos ou muito tristes apagam o passado, mesmo os indubitáveis períodos de alegria e plenitude. Entendo que factos futuros não devem contaminar com amargura os anos felizes.

Héctor Abad Faciolince in Somos o Esquecimento que Seremos, pág.s 153/154

terça-feira, 22 de julho de 2014

coisas que (me) acontecem depois dos 30

apareceram sardas; nasceu o primeiro siso e o segundo parece vir a caminho; estão-se a tapar os furos das orelhas, ontem quase as arrancava ao tirar os brincos, tal é a velocidade a que os ditos orifícios se querem fechar...

caixinha de música da canca ♫ 17 - i will love again

 
Mastiksoul feat Dmol

segunda-feira, 21 de julho de 2014

a magia do amor, a magia dos livros, a magia d'O Principezinho

desde criança que os livros me fascinam, uma das recordações bem vivas da infância é a vontade de absorver o conteúdo dos livros, andar com eles de lado para lado a tentar descobrir os segredos que a escrita me escondia... na maioria livros escolares, havia poucos livros de literatura em nossa casa. se há coisa que a falta de dinheiro nos retirou, com muita pena minha, foi o acesso à cultura, aos livros...

talvez por isso, livros sempre foram o presente de eleição que escolhi para o meu pequeno príncipe, e ele amava-os com a mesma e única intensidade com que sabia amar. um orgulho ter sido eu a despertar-lhe este amor. cinco anos não me deram tempo de lhe apresentar O Principezinho, tenho a certeza que o teria adorado, eram almas gémeas.
 
à pequena T, a minha princesa rebelde, de amores não tão intensos como os do irmão, é também com um imenso orgulho que lhe vejo crescer o amor pelos livros. se estou a ler lá vem ela pedir para lhe emprestar um livro, eu tola e insensata costumava resistir:
- a tia não te empresta o livro porque só tem letras, e tu não as conheces.
- conheço sim, o a, o i, o o, o u, e o... e!
 
todas as minhas resistências se derreteram perante tamanha ternura. agora senta-se ao meu lado a esfolhá-los, a perguntar o que representam as capas, quem sãos aqueles (fotos dos autores)...
 
quis o destino (de bracinhos grandes) que lhe apresentasse O Principezinho (livro com ímanes) aos três anos, e ela adora-o, o seu pincipezinho.
 
vi-a um dia destes encantar-se ao descobrir O Regresso do Jovem Príncipe, além de letras tem figuras, folheá-lo ávida de respostas, e eu partilhá-lo a rebentar de orgulho.
 
ontem, sentada no meu colo, vê aqui no blog a imagem da aplicação "leitura partilhada", e reconhecendo o livro aponta e diz, olha este livro é igual ao teu! Quando me fui deitar, quis ir comigo para a cama e ficar a brincar com o seu pincipezinho.
 
vejo-a devorar livros à sua maneira, e vou-me lembrando da menina curiosa por saber que um dia fui... sorrio e sinto-me feliz.
 

sábado, 19 de julho de 2014

quando os livros... # 7

Só as pessoas que amam verdadeiramente são estrelas, e a sua luz continua a brilhar sobre nós muito tempo depois de terem partido. 

in O Regresso do Jovem Príncipe, pág. 90

sexta-feira, 18 de julho de 2014

entre nós # 57 - com medo de voar

com medo de voar - classificados


porque às vezes, muitas, é isto que me define!

Às vezes é tarde demais, para seguir em frente.
Às vezes é cedo demais, para voltar atrás.


E o tempo também é inverso, à nossa vontade.

E às tantas o que nos atrai, já não é verdade.
Porque é fácil não estar no lugar marcado,
E é tão fácil seguir o caminho errado.

Às vezes eu não salto com medo de voar,
Às vezes eu não sonho, com medo de acordar.
Às vezes eu não canto, com medo de me ouvir,
Às vezes eu entendo, que é apenas um momento, e o melhor há-de vir.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

do voo que é viver

há pessoas que nos atingem com um míssil de esperança para nos deixam o coração e a alma estilhaçados, confundiram o alvo!

duas formas infalíveis de ser boa pessoa: morrer ou aderir a uma rede social

na primeira a nossa ausência leva os outros (hipócritas incluídos) a dizê-lo! na segunda a nossa presença (hipócritas, egos inflamados e eu incluídos) muito subtilmente induz os outros a reconhecê-lo!

na maioria das vezes que aqui escrevo é em tom de que gente estúpida - má, falsa, arrogante, egoísta - e eu tão boa pessoa tenho de os aturar! eu importo-me tanto com os outros, considero-os todos como iguais, sou tão gentil, estou sempre disposta a ajudar, tenho o coração aberto ao perdoão! se eu fosse deus o mundo era bem melhor...

eu sou mesmo boa pessoa, só demoro uma eternidade a perceber o grau estupidez das minhas próprias atitudes! como reconhecer o erro é meio caminho andado para se evoluir, só há uma ilação possível, eu vou conseguir ser ainda melhor pessoa! quem disser o contrário é estúpido. :P

nota mental: não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti, por piores que te pareçam as atitudes alheias, e independentemente de te achares incapaz de igual procedimento.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

se acredito ponho em prática # 18

 
 feliz não sei se sou, sei que fico sempre que me julgam doce,
especialmente se sabem o quanto a vida me tem sido amarga.
obrigada

sabem aquelas nossas verdades que andam entaladas na garganta, e que só nos apetece partilhar com certas pessoinhas lindas, sabem quando temos a noção que não merecem ouvi-las

é uma porra é o que é!

estou sempre a esquecer coisas importantes, e a lembrar as que não valem nada!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

entre nós # 56 - no teu poema

uma das nossas músicas mais tocantes de sempre. (com uma semana de atraso) ao grande Carlos do Carmo parabéns pelo merecido Grammy, um artista com A, um Senhor, a nossa "VOZ", como já aqui disse.

no teu poema


No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida

No teu poema existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo.

Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia
E o cansaço
Do corpo que adormece em cama fria.

Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.

No teu poema
Existe um canto, chão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano

Existe um rio
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra
E um só destino a embarcar
No cais da nova nau das descobertas

Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E um verso em branco à espera de futuro.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

ecos

 
queria escrever uma sinfonia com os acordes do coração, apenas junto notas em desarmonia, pensamentos e palavras desafinados. a pauta de sentimentos permanece sem eco. queria escrever uma sinfonia com os acordes do coração...

terça-feira, 8 de julho de 2014

writen words

fica comigo hoje, protege-me com a carapaça do teu abraço, de mim e de todos os monstros que vivem cá dentro... só hoje e amanhã fica comigo, vive em mim, limpa a casa, muda os móveis, redecora cada canto do meu ser... só hoje, amanhã e depois fica comigo, redescobre as cores do meu sorriso, a luz do meu olhar... só hoje, amanhã, depois e...

sábado, 5 de julho de 2014

quando os livros... # 6

Ricardo era o amigo cuja voz ele escutava na cabeça sempre que estava a sós; era aquele com quem ele se ria e com quem discutia na sua imaginação, aquele com quem partilhava todos os segredos.

in O Portugês Inquieto, pág. 280

sem pessoas assim especiais na nossa vida tudo seria bem mais difícil.