Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

sexta-feira, 20 de março de 2015

entre nós # 88 - who's gonna ride your wild horses

esta música lembra-me a amiga que um dia me adjectivou de arisca, já lá vão mais de dez anos. se ela ler isto possivelmente não se dará por culpada, nunca lhe falei sobre como essa recordação ficou gravada em mim. na altura não achei grande piada. ariscos são os cavalos que resistem a ser domados. depois percebi que ela tinha razão. eu não sou fácil, resistir é a minha defesa - protejo-me de rejeições, e protejo quem amo de desilusões. quando somos diferentes - ainda que só nós o vejamos - é difícil deixar-se levar. há uma necessidade imensa de sentir que o outro nos conhece plenamente, sem ilusões, enganos ou segredos, e que vendo-nos assim aceita, confia e se dá na única medida que o verdadeiro amor entende, partilhando-se (igualmente) por completo.

who's gonna ride your wild horses - U2






2 comentários:

  1. O impacto que as palavras de algumas pessoas tem em nós nem sempre nos permite pensar da melhor forma, isto no sentido de pararmos para analisar se realmente corresponde ao não. Há aturas em que demoramos mais, mas com o tempo vamos descodificando a mensagem.

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