Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

bom para ouvir em dias de chuva :)

mafalda veiga e tiago bettencourt - balançar

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

no tempo que se instalou eu gosto

das cores do Outono;
do cheiro da terra nas primeiras chuvas,
da vontade de vestir um agasalho quando os dias refrescam,
de ficar na cama enroscada no quentinho;
de ler um livro a ouvir a chuva cair lá fora;
das cores do arco-íris.
não amantes dos dias mais curtos, e menos quentes que se aproximam lembrem-se:

entre nós # 15 - say what you want

enquanto procurava o vídeo de outra música, no youtube, deparei-me com "say what you want" dos Texas, o sorriso foi imediato, tal como a certeza do tema a partilhar no entre nós desta semana. :) esta rubrica conjunta é maravilhosa, abre-nos o baú das recordações, tão bom. :))


Yeah, you can say what you want
But it won't change my mind
I'll feel the same about you
And you can tell me your reasons
But it won't change my feelings
I'll feel the same about you

a vida é uma caixinha de surpresas...
as melhores coisas são aquelas que acontecem sem aviso.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

vozes que se estranham, músicas que se entranham

não consigo evitar baloiçar-me e cantar quando oiço esta música. vejam o vídeo está excelente.

love me again - john newman


pessoas balão



hoje os astros blogosféricos - ABT, Lírio e Suri - conspiraram para que se falasse de pessoas que nos fazem mal, nos puxam para baixo, tentam mudar a nossa essência, não sabem querer bem e deixar-se ser querido, que enegrecem qualquer alegria, pessoas que não sabem encarar a vida de braços abertos, aceitar o que ela nos dá, crescer, evoluir...

ao ler a ABT lembrei-me de uma pessoa muito querida que é o oposto disto tudo, sabe fazer bem, sabe fazer rir, faz acreditar - é incapaz de mentir, de enganar, de usar -, sabe aceitar, sabe crescer - às vezes é uma grande criançola, mas, talvez por isso, é um ser humano lindo - quando penso nele vem-me à cabeça a leveza, os balões! Ele não está só na minha vida, existem mais pessoas assim, pessoas balão, com elas é sempre up, up, up, love you all.

obrigada por estarem comigo, especialmente nos muitos dias em que sou uma âncora.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

vou só ali ver ISTO


ESTE CHARME


ESTE OLHAR


ESTE SORRISO

ao que parece, TUDO ISTO anda a dar um ar da sua graça na nova telenovela da tvi.


estas duas mocinhas, coitaditas, têm a ingrata tarefa de contracenar com ele. 
há gente muito sofredora neste mundo... :P

eu em música ;)

e uma voz que adoro



Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world

You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one

coisas encantadoras # 5

folhas de um livro, folhas das cores do Outono...



terça-feira, 24 de setembro de 2013

o mordomo - filme

 
A história de um povo, de uma família, de um homem.
Banda sonora a cargo do nosso Rodrigo Leão.
Muito bom.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

bingo!

não te apetece encontrar determinado ser humano, tens a sorte de o encontrar exactamente naquele local onde já não se cruzavam há séculos!

se acredito, ponho em prática # 8

tento...

 
boa semana

domingo, 22 de setembro de 2013

bem-vindo Outono

que as tuas cores nos alegrem...



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

entre nós # 14 - lady in red

Chris De Burgh - Lady in Red

porque nas mais belas declarações de amor não são precisos "amo-te"


esta música vai ser sempre muito especial

preliminares para uma boa noite de sono

estou que nem posso, as minhas pálpebras pesam toneladas, já naveguei milhas e milhas internáuticas, motivo: cansar-me ao limite e ir para a cama já meia a dormir, porque uma noite mal dormida raramente é boa conselheira.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

origami me


alguém que me perceba quando não falo, que perceba o que digo, que seja o terreno firme onde assento e ganho asas, alguém que me transforme... hoje precisei tanto de ti, tu que me conheces como ninguém, a quem eu me entrego de corpo e alma, a quem eu digo tudo, a quem eu não preciso dizer nada, nem sempre é fácil seguir sabendo que não existes...

do peso dos momentos

tem sido uma semana "pesada" entre medos pessoais e laborais, penso demais, crio ansiedade demais, resultado, nervosismo e insegurança a mais, e o ciclo repete-se, on and on and on... ando com a cabeça a mil...



chego a casa e dizem-me, vai dar um beijinho à T, ela perguntou por ti antes de ir para a cama. bato à porta do quarto e oiço, É A CANCA, VEM DAR-ME UM BEIJINHO. :')

escusado será dizer que não lhe dei um, dei muitos, beijos, abraços, apertei-a com a certeza que é uma PEQUENA maravilha.

joga no euromilhões

Deve ser a milionésima vez que o ser humano me liga e eu não atendo, não é por não querer - não é que tenha vontade, é chato como tudo, e tem um discurso completamente desconexo - é porque insiste em me ligar quando não estou ao lado do telemóvel. Aposto que pensa que não atendo propositadamente, mas eu juro, i'm not guilty... Sempre mereço ter sorte em alguma coisa! :P

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

terça-feira, 17 de setembro de 2013

a ti

a ti que me roubas sorrisos, a ti que tens tantos rostos, os que eu conheço, os que eu nunca vi, os que eu sonhei, os que eu senti, a ti que me abres o baú da emoção, me apertas o coração, me aqueces o peito, e me condensas a felicidade em gotas salgadas que me regam o rosto, e me hidratam o sorriso, a ti que vês e sentes o melhor de mim, a ti que em sorrisos vistos e imaginados me mostras o quanto eu sou bela, me fazes sentir o quanto de bom há em mim, a ti, a ti, a ti obrigada por tantos sorrisos, a ti a quem eu posso nunca ter dito, a ti que podes nunca me ter ouvido dizer, a ti, a ti  eu amo, com este coração que fazes pequenino, que fazes grande, a ti, a ti que sabes que estou aqui, porto de abrigo, pista de lançamento, a ti, de mim para ti
 
 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

me, myself and my car

é a “desgraceira”... :P

segunda de manhã, vou muito bem disposta a cantarolar ao volante do meu bólide, marca Opel, modelo Corsa, ano de 1997, e além da música oiço um barulho extra, assim como um rádio com interferência, mas não é o rádio, bolas porque é que não percebo nada de carros! uma vez que o mecânico fica no percurso para o trabalho, paro lá.
 …

- o meu carro está a fazer um barulho estranho!

- vamos lá ver, ponha o carro a trabalhar.

ao deslocar-me para o carro olho para o chão junto à porta do passageiro, e vejo um ramo de videira preso na carroceria e a roçar no chão.

- oh! afinal devia ser aquilo!

gentilmente o mecânico retirou o objecto estranho.

- desculpe lá ter vindo chatear!

- espere lá que tem o pneu da frente baixo.

- ai tenho!

e gentilmente regulou a pressão dos pneus para o nível desejável.

quando peguei no carro parecia que alguém tinha posto manteiga na direcção :P, bem me parecia que já tinha sido mais leve, mas, "ingnorante" como sou em matéria de carros, desconhecia que estivesse relacionado com a baixa de pressão nos pneus. 

shame on me!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

entre nós # 13 - problema de expressão

Clã é a minha banda portuguesa favorita, a vocalista, Manuela Azevedo, o exemplo de uma grande mulher do Norte, naquele corpo tão pequeno reside uma enorme energia que nos contagia. 
demonstrar o quanto gosto é para mim um... "problema de expressão"... 


não consegui carregar o vídeo original da música, é o que dá postar "entre nós # 13" em sexta-feira 13. :P

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

é chato, é sim senhor...

 ser obrigada a trabalhar em lugares assim!

 
 
:P

terça-feira, 10 de setembro de 2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

acabadinho de ler


gostei do livro? 

se excluirmos as páginas do contrato dominador/submissa, as trocas de e-mails e as descrições de sexo, ficámos com um mocinho carregadinho de traumas causados pela mãe, antes de aos quatro anos ser adoptado por uma família suuuuuuuper rica. este aprendeu a amenizar os seus conflitos internos através da não entrega afectiva à parceira, escolhendo ao invés um relação de cariz unicamente sexual, em que ele dita as regras e os métodos! :P no final de contas ele é um fofinho meiguinho que só precisa que a pobre donzela açoitada e extasiada o ajude a resolver-se, e a deixar-se ser amado por uma mulher, exorcizando assim a figura da mãe maléfica. :P

fraquinho, um cliché.

muito possivelmente o que faz falta na minha vida, para me acabar com o fado, é um Christian Grey, um homem inteligente, lindo, rico, um garanhão louco por fazer uma gaja esvair-se em prazer, e ainda por cima "marado em 50 sombras", com a mania que eu tenho de me armar em madre Teresa, versão psicóloga sem curso, certamente seria esta última característica que me encantaria. :P

este meu fado é f...

eu dou um sorriso a quem me deu uma "estalada", ajudo quem não move uma palha por mim, e não o faço por procurar uma recompensa, por achar que as nossas acções voltam para nós, faço-o porque sou assim, não sei ser de outra maneira! enfrento as situações menos boas da melhor maneira que sei, tento ser positiva, acreditar que o melhor está por vir, mas tenho alma de português sofredor... se estou de bem com a vida, se até consigo andar de sorriso no rosto, o meu alarme de fado começa logo emitir sinais, como que a dizer-me "estás tão bem, isso vai ser sol de pouca dura". e o fado cumpre-se, hoje durmo no chão gelado, sem tapete, as mãos que o puxaram já muitas vezes me afagaram...

se acredito, ponho em prática # 7

 

boa semana.

domingo, 8 de setembro de 2013

de que serve inteligência sem sensibilidade, para criar monstros?

"Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá."

Charles Chaplin

Na história e nas nossas vidas há tantos seres humanos assim. Não raramente dou por mim a pensar que, não me sinto deste mundo, não me entendo com esta espécie de humanidade. Talvez fosse bem mais feliz se tivesse nascido numa tribo perdida no meio de uma floresta, longe de toda a dita civilização. Vivendo apenas com o objectivo de me manter viva a mim e aos meus, longe de lutas tão baixas por poder, dinheiro, estatuto, e outras aparências. Existindo de uma forma simples e livre de competições. Chamem-me pobre de espírito, chamam-me o que quiserem, eu só queria viver num mundo sem mentiras, sem hipocrisias, sem arrogâncias, sem egoísmos, sem insensibilidades. Utopia...

sábado, 7 de setembro de 2013

4 anos

sem a tua voz, o teu riso, a expressividade do teu olhar,
é com as tuas cores que eu sigo.
a cor dos lápis com que pintaste
são mais permanentes que tinta-da-china,
são mais coloridas que o arco-íris,
são mais vivas que a vida...
obrigada, meu pequeno príncipe, ensinaste-me tanto,
ontem, hoje, nos amanhã que venham,
tu serás a marca impressa na mais viva cor,
vives em mim, em todos os tons, amo-te.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

nojo

quanto mais conheço os políticos, ou melhor a forma suja como jogam, como passam por cima de tudo e de todos sem se importar do rasto que deixam, mais sinto repulsa por estes seres vivos...
se, se insurgem com as escandaleiras que vemos nos noticiários, nem vos digo, nem vos conto como é a nível local, quando não assistimos só de longe, aqui além de assistir-mos bem de perto, ainda nos querem arrastar para a porcaria com eles.
 
não sei onde vai parar o país sendo governado por gente tão miudinha, tão sem escrúpulos, eu vou parar à casa-de-banho esta gente nauseia-me...

entre nós # 12 - ironic

Alanis, Alanis, Alanis, a minha "ídola capilar" da juventude, o que eu tentei ter o cabelo tão comprido como ela, nunca consegui! esta senhora é uma excelente cantora e tem muitas músicas fantásticas, IRONIC é um "clássico" sempre actual. life can be so ironic... don't you think?


Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay and everything's going right
And life has a funny way of helping you out when
You think everything's gone wrong and everything blows up
In your face

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

em águas calmas todos somos bons marinheiros


 
em águas revoltas distingue-se o trigo do joio.
há os que sabem aprender o que o mar tem para ensinar,
e os que, dominados pela covardia, se recusam a enfrentá-lo,

é nos momentos de tormenta que se revela o verdadeiro carácter.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ela podia ser eu

conversa 2031

Ela - O meu marido gosta demasiado de mim.
Eu - Demasiado?!
Ela - Sim. Precisava que ele gostasse menos de mim, que era para eu conseguir gostar mais um bocadinho dele...
Eu - Confundes-me totalmente.
Ela - Isso é porque não percebes nada de desafio.
Eu - Que desafio?
Ela - Desafio, pá. Se um gajo não nos desafia em nada, perde o interesse.


Publicada por Bagaço Amarelo

ao ler esta conversa, no não compreendo as mulheres, senti-me espelhada nas palavras dela - tirando a parte do marido, como já por aqui disse, não acredito na contratualização de sentimentos. a expressão "gosta demasiado de mim", não pode ser entendida à letra, ninguém gosta demasiado, cada um gosta à sua maneira, o outro é que pode, ou não gostar de ser gostado daquela forma. empenha-se em mostrar que gosta, mostra-o constante e insistentemente, é neste sentido que compreendo a Ela. preciso, quero e gosto de me sentir amada, mas não quero de forma alguma que o outro se anule em função de mim, que abandone os seus gostos, crenças, ideais, sonhos, e vontades em função dos meus. podemos amar profundamente, mas não somos siameses, cada um tem as suas características genéticas e experiências de vida, somos pessoas diferentes. embora para amar precisemos de empatias e pontos de contacto, é muitas vezes nas diferenças que encontramos atracção, por vezes em características que nós admiramos, e não temos. uma boa parte da química nas relações amorosas, para mim, vem do fascínio que as diferenças do outro exercem em nós. quando quem ama se dedica demasiado ao parceiro, asfixia-o, não lhe dá liberdade de lhe sentir a falta, e como Ela diz, não o deixa gostar mais, porque o cansa, o satura.

acredito que as relações são feitas de presenças, mas não sobrevivem sem ausências, são feitas de dedicação, mas precisam de um pouco de indiferença, caso contrário caem na mesmice, na rotina, no enjoo.
descobri que sinto assim logo no meu primeiro namoro. o R era um rapaz muito popular, por quem muitas miúdas babavam, e a quem muitas passavam a vida a cercar. por força da atracção que exercia na minha melhor amiga acabou por entrar na minha convivência. a bem da verdade, não lhe achava grande piada, mesmo que achasse nunca o demonstraria por dá cá aquela palha, não é essa a minha maneira de ser. acho que foi por isso que ele reparou em mim. eu era diferente, não me oferecia. recordo o dia em que me dirigiu a primeira frase provocatória, a princípio senti-me ferida, mas não consegui de deixar de pensar nisso. surtiu o efeito que ele pretendia, de forma subtil e inteligente, sem o dizer disse-me "é em ti que eu reparo". seguiram-se muitos olhares e sorriso cúmplices, daqueles que tenho a certeza as bajuladoras nunca receberam. era de alguém assim que eu queria gostar, alguém que mostrasse gostar de mim não com os gestos mesmeiros, as cartas, as flores, a adulação, mas com subtilezas, atitudes e palavras que nos inflamam, mas nos deixam sempre uma réstia de dúvida. o R foi assim durante o pré-namoro, no dia em que oficializamos o namoro transformou-se radicalmente, parecia o meu sombra, fazia e existia em função de mim, um tédio. as minhas amigas adoravam-no, quantas vezes me diziam "ele gosta tanto de ti, e tu trata-lo mal". eu não o tratava mal, apenas mantive o meu comportamento, era o nosso código, a nossa linguagem, a nossa química. não consegui aguentar muito tempo, percebi não suportar amores pegajosos, preciso de pica, de desafio, não sei gostar, nem ser gostada de outra forma. o R nunca entendeu porque acabei, e desiludiu-me ainda mais profundamente ao me acusar de ter outra pessoa. acabei por perder toda a consideração que tinha por ele no dia em que me disse, "é de ti que eu gosto, só comecei a namorar com ela para te provocar, deixo-a quando quiseres".

não voltaram a gostar de mim assim, felizmente.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

eu e os cornetos

rara é a vez em que, quero comprar um corneto de nata e consigo, normal é ouvir "de nata não temos, temos os outros, qual quer?" QUERO O DE NATA, ou nenhum outro! hoje ainda resolvi experimentar o popcorn, não gostei, o sabor em si não é nada de especial, e o recheio de caramelo vem piorar.
 
serei eu a única a gostar do corneto nata, e os comerciantes não encomendam porque não tem saída? ou será que todos adoram e está sempre esgotado? inclino-me para a primeira hipótese, visto não conhecer mais ninguém que partilhe esta adoração comigo.
 
mas as esquisitices com estes gelados não acabam aqui, o chocolate que vem no fundinho do cone vai sempre para o lixo. eu e o chocolate já fomos mais próximos.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

inspirem-me

quando criei o blogue andava o meu coraçãozinho, cheio de delicadeza (e modéstia), na rua da amargura, devastado, destroçado, desapontado, o pobrezito não entendia como é que alguém pode rejeitar os seus tão bem intencionados sentimentos. o bichinho estava quase a provocar-me um infarto agudo do miocárdio, tantas eram as emoções contidas, foi aí que resolveu ligar-se ao cérebro e arranjar uma maneira de se libertar. fartos que, já andávamos de melgar os ouvidos amigos, resolvemos dedicar-nos à escrita.

o dom da eloquência não está em mim, nem verbal, nem escrita, sempre fui um bocadinho disléxica, com pouca capacidade e paciência argumentativa, talvez com certeza mais à vontade na escrita, onde não há olhares a perscrutarem-nos. na escola nunca fui boa a elaborar composições, a bem da verdade detestava-as, imaginar também não é o meu forte. só me apanhavam a escrever páginas e páginas nos testes de filosofia, adorava interpretar textos, vá se lá saber porquê? cada maluco com a sua panca, a verdade é que tinha boas notas!

apesar de ainda ser do tempo em que se escreviam cartas, não me recordo alguma vez ter escrito uma carta de amor (as da primária não contam), sempre achei isso atacar um bocadito ao piroso, se bem que gostava de as receber...

é nesta fase que vocês não percebem nada do que estou para aqui a tentar dizer, e aí constatam mais uma vez a minha falta de capacidade para lidar com as palavras, e amaldiçoam o tipo que me fez sofrer, e vir parar à blogosfera :P outra característica da minha escrita é a tendência para escrever sem sentido, ser pouco clara, já perceberam não é? 

bom, o que eu queria dizer é que só inspirada por alguma emoção forte é que esta cabeça consegue escrever alguma coisa de jeito, deixo-vos estes dois exemplos, Meu grande amor e Osmose.

neste momento o meu coraçãozito anda com o ritmo normalizado, numa fase de emoções amenas, resultado, não tenho inspiração para escrever, só que eu gostei da experiência - a de escrever, não a de andar pelas ruas da amargura! então o que é que eu pretendo, se alguém tiver paciência de ler este texto sem nexo até ao fim?! que vocês me inspirem, propondo-me que desenvolva um texto a partir de duas ou três palavras, uma frase.

já escrevi sob proposta aqui e aqui, acho que o resultado não foi muito mau, eu gostei de escrever, espero que alguém tenha gostado de ler!

então colaboram comigo? podem deixar propostas durante esta semana, eu abraçá-las-ei com toda a minha emoção, escrevendo nem prosa nem poesia, talvez algo sem sentido, quem sabe palavras muito sentidas... e partilharei o resultado com vocês.

se acredito, ponho em prática # 6


domingo, 1 de setembro de 2013

sê encantador, pleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeease


gaiola dourada - eu também já vi (piiiii) :P


muito já se falou do filme, críticas bastante positivas, junto-me ao grupo, gostei do filme, é ele próprio uma crítica positiva aos emigrantes portugueses. gostei especialmente das escolhas musicais e da "algazarra" das refeições entre amigos, nós somos assim, temos o fado à flor da pele, mas também a alegria e espontaneidade, e se for à volta do nossos maravilhosos cozinhados, ô lá lá, é animação garantida.