Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

de 2013 com amor

Um livro (o último que li)


"as nuvens... elas, por vezes falavam. Tinham rostos e falavam... são os meus medos. Tenho muitos medos e eles ficam a cobrir o céu e a fazer inverno e tempestades. (pág.s 83/84)

"Flores resistentes, que a beleza também vem das agruras, não quero delicadezas sem sentido. Quero flores agrestes. (pág. 195)

Uma música (a que estou a ouvir)

 
Em 2014 espero ter a força e a coragem para aceitar o que a vida me dá, amar mais a mim e aos outros, enfrentar medos, lutar por sonhos, continuar no caminho da mudança.

 
"A passagem dos anos não serve só para nos deixar mais velhos!"
Obrigada a todos que me ajudaram a crescer.
Obrigada de coração.
Tudo de bom.
Não se esqueçam PARTILHAR É BOM, TÃO BOM.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

entre nós # 28 - free

No último "entre nós" do ano, uma música com boas vibrações a acompanhar desejos renovados de mais tolerância, mais consideração, mais aceitação e mais entreajuda entre iguais. Só juntos podemos ser mais.

Free - Lighthouse Family


I wish I knew how it would feel to be free
I wish I could break all the chains holding me
I wish I could say all the things that I should say
Say 'em loud say 'em clear
For the whole wide world to hear

I wish I could share
All the love that's in my heart
Remove all the bars that keep us apart
And I wish you could know how feels to be me
Then you'd see and agree that every man should be free 

 ...

One love one blood
One life you've got to do what you should
One life with each other
Sisters, brothers
 
One love but we're not the same
We got to carry each other Carry each other
One One One One One...

I wish I knew how it would feel to be free
I wish I knew how it would feel to be free

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Um Natal muito *Pooh*

*genuíno, cheio de simplicidade e sorrisos*

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

entre nós # 27 - shape of my heart

Shape of my Heart - cada um joga de acordo com a sua essência, jogar limpo é uma escolha. de uma voz cheia de charme - Sting.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

lullubies me

Yuna - Yuna (álbum)

 
músicas que a par da chuva me embalam
boa noite

domingo, 15 de dezembro de 2013

palavras

"coitado de quem as ouve, quem as diz fica aliviado", esta é uma frase que se usa muito por aqui, embora se refira a mentiras, pode generalizar-se para as verdades, porque verdades cada um "inventa" as que quer, que lhe convém, que lhe parecem... no final e afinal "todas as verdades são relativas"!
Pena que as pessoas se esqueçam de relativizar antes de falar, pena que pensem cada vez menos no peso do que dizem, atiram as palavras boca fora e quem as ouve que se desunhe, se lhe caírem bem muito bem, se lhe caírem mal é igual. Podemos sempre responder à altura é certo, mas isso implicaria descer ao nível do nosso interlocutor, e para infelicidade minha na maioria das vezes não o faço, porque na maioria das vezes as palavras que me magoam vêm de pessoas por quem eu tenho estima... se assim não fosse não teriam qualquer efeito em mim.
Depois dou por mim a questionar o porquê das pessoas serem assim, mesmo gostando de nós são capazes de proferir palavras sem pensar, sem pensar que nos podem magoar, sem pensar que cada um sabe de si, sem pensar que para dar opiniões devemos primeiro tentar por-nos na pele do outro, sem pensar que se a vida lhes deu óculos cor-de-rosa pode tê-los dado negros ao outro, há tantas cores no mundo...

sábado, 14 de dezembro de 2013

gosto de fazer compras no intermarché. porquê?

podia dizer que os preços são fantásticos, que têm todos os produtos e mais alguns, que o atendimento é para lá de espectacular, mas não ... o que eu gosto mesmo é de não resistir às músicas da rádio intermarché, de andar a cantarolar e a menear-me pelos corredores enquanto faço compras, de descobrir músicas, e de tomar nota de parte das letras para depois procurar! a última foi esta:

Counting Stars - One Republic
 
 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

entre nós # 26 - meninos de huambo

ouvir esta música é recordar momentos maravilhosos da minha infância partilhados com a minha avó D (alguns deles à volta da lareira :)). eu sonhei, eu aprendi, eu fui tão feliz como todas as crianças merecem ser.
 
Meninos de Huambo - Paulo de Carvalho
 

"Os meninos de Huambo fazem alegria
Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas
E no céu descobrem estrelas de magia"
 
"Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade"
 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

há mais

 
 
distância, tempo e espaço. não há espera, há esperança. caminhos que hão-de cruzar-se. uma nova etapa a ser percorrida a quatro pés. a bagagem não pesa, define. não haverá pedidos para a deixar. o seu segredo será descoberto, a essência compreendida, o significado de cada lembrança, cada sorriso, cada lágrima, absorvido. da bagagem partilhada, parte. sem segredos segue a viagem, mais, mais leves, mais livres, mais raízes.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

adoro alperces secos na mesma medida que detesto pessoas mentirosas

pena que, os primeiros têm de se comprar, enquanto os segundos aparecem de forma totalmente gratuita, e nem licença pedem.

do meu Pequeno Príncipe - d'O Principezinho - das aprendizagens

 
boa semana


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Mandela, um Homem assim permanecerá sempre vivo

"what we do for ourselves dies with us. what we do for others and the world remain and is immortal."
 
 

entre nós # 25 - eu gosto é do verão

uma música animada para espantar a melancolia

eu gosto é do verão - fúria do açucar

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

little wonders


ouvir Noiserv, assim "quase" ao vivo, depois de mais um dia de aprendizagem, é maravilhoso, nem imaginam o bem que me faz, fecho os olhos e sou leve.

an everlasting love - O Principezinho

é chegada a hora de partilharmos mais alguns momentos juntos, já perdi a conta das vezes que me ajudaste a crescer com a tua inocência.


descobri o livro pop-up, e desconfio que não vou, nem quero resistir-lhe.
 
:)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

nas saudades de declarações de amor com caligrafias imperceptíveis, erros ortográficos e olhares que dizem o que não cabe em nenhuma página em branco valem as letras do Jorge Palma


até apetece dizer eu também gosto de ti

the hardest easy way III

 
 
É fácil idealizar o perfume da flor, difícil é aproximar-se e sentir-lhe o verdadeiro cheiro.

the hardest easy way II


"Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só
Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar."
 
Alberto Caeiro

the hardest easy way

 
"Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. Você nunca será minha e por isso terei você para sempre."

Paulo Coelho

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

entre nós # 24 - foolish games

quando esta música foi lançada era eu uma adolescente, desde então faz parte das favoritas, mas só anos mais tarde descobri o quanto a letra diz de mim.

Excuse me, guess I've mistaken you for somebody else,
Somebody who gave a damn,
Somebody more like myself

Jewel - Foolish Games
 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

procura-se toca para hibernar durante um mês

aproxima-se o natal, é impossível não o notar, nas decorações, nas músicas, nas conversas, nos almoços/jantares, na enxurrada de publicidade. eu não gosto do natal, mexe comigo, a sua aproximação traz as melhores e as piores lembranças, traz a certeza que nunca mais poderá haver a mesma alegria porque a voz, o sorriso, a energia, a doçura, a simplicidade do nosso Pequeno Príncipe já só existem em lembrança, traz a dor imensa de saber que ele não viveu o natal pelo qual andou a ansiar oito meses, e começam as noites mal dormidas, as crises de ansiedade, as variações de humor, e a irascibilidade que acaba sempre por atingir quem me quer bem.
dizem que tenho de superar, que ele ia querer que estivesse bem, mas eu não consigo, e não quero conseguir, quero mantê-lo vivo em mim, e se para isso for preciso algum sofrimento que seja, eu aguento, afinal estou viva, afinal continuo a sorrir, a cantar, a sonhar... o que ele queria era viver.
sei que não é só difícil para mim, sei que dói igualmente a quem o ama tanto quanto eu, sei que só eles compreendem verdadeiramente a dor que eu sinto, mas por não os querer ver sofrer guardo, finjo-me de forte, prendo as lágrimas, mas elas querem sair, e agora é só isso que tenho vontade de partilhar, lágrimas...

o que eu me ri ao ver isto

 
Ai se o "Carlitos" se perde lá para os lados da Luz ao lusco-fusco.
:P

animais do mais lindo que há - panda








terça-feira, 26 de novembro de 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

gosto de ouvir isto, simplesmente porque gosto, garanto que estou bem :)


Snow Patrol - You could be happy
 
 
Blue October - Amazing

domingo, 24 de novembro de 2013

acabadinho de ler - SIMONE Força de viver


Assim que vi este livro exposto, e apesar de ser o primeiro contacto com a sua existência, comprei-o. E foi uma boa decisão, gostei de o ler, gostei de ler a Simone da mesma forma que gosto de a ouvir. Simone de Oliveira é uma senhora por quem nutro um enorme apreço, podia tecer-lhe muitos elogios, mas vou apenas referir-me ao agrado que sinto pela forma como ela não tenta mascarar a passagem do tempo. Cada um é livre de fazer do seu corpo o que quer, sou a primeira a dizer que devemos fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para nos sentir-mos bem, desde que não prejudiquemos outrem, claro está. No entanto confesso que uma das coisas que me "incomoda" na nossa sociedade, especialmente nas mulheres, é a importância exagerada que dão à lisura da pele, que importam as rugas? Elas são o sinal que o tempo passou por nós, são sinal que nos foi dada a oportunidade de viver, ter rugas é um privilégio, um privilégio negado a muitos... Diz a Simone:

Estou bem para a minha idade? Sim. ... Estou bem por não ter deixado que o mundo me mudasse, deixar de ser quem sou. ... Sou uma pessoa com setenta e cinco anos, uma mulher com graça, simpática. Não sou o que fui, e ainda bem, caso contrário, andava a combater a luta inglória da inevitabilidade biológica.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

entre nós # 23 - metallica

da banda que muito me acompanhou nos vinte - Metallica

The Unforgiven
 
 
What I've felt
What I've known
Never shined through in what I've shown
Never be
Never see
Won't see what might have been
 
 
The Unforgiven II


Lay beside me, tell me what they've done
Speak the words I wanna hear, to make my demons run
The door is locked now, but it's opened if you're true
If you can understand the me, then I can understand the you

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

breaking news - mais uma pérola

À volta de uma revistas cor-de-rosa onde aparecia o par José Castelo Branco e a sua (semi-viva ou semi-morta) Betty, oiço comentar:
 
- Quando ela morrer ele fica sem nada. A fortuna da Betty vem do Frankenstein, com quem ela casou nos Estados Unidos, quando ela se for ele fica sem nada, são casados com separação total de bens.
 
WTF?!?!
 
Não sabia que a sr.ª Betty Grafstein era viúva do Frankenstein (a criatura), mas que deviam fazer um par bonito, não me restam dúvidas. :P E, assim sendo, fiquei a compreender o amor que a une a JCB, tem um fascínio por criaturas, só pode. :P

domingo, 17 de novembro de 2013

do que eu (ainda) não consigo deixar de acreditar


do que eu espero nunca deixar de acreditar. 
errado não é confiar, mas sim enganar e não saber confiar.
não podemos deixar de acreditar.
bom domingo

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

entre nós # 22 - erase and rewind

porque hoje acordei com esta música na cabeça, porque apetecem muito mais os começos que os recomeços...
erase/rewind - the cardigans


bom fim-de-semana

terça-feira, 12 de novembro de 2013

se eu pudesse, se eu soubesse, escreveria assim

Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu que nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...

Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...

O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...

Alberto Caeiro, in Guardador de Rebanhos

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quero

Meu coração vou empenhar
É ouro
É bom o preço que te peço
É ouro
Se tu me deres o que eu quero
Vou o meu ouro empenhar

E aquilo que eu quero
É um beijo pela manhã
Um sorriso a meio da tarde
Quero
Festinhas à noite
É um belo preço
Este preço que te faço
Tem de oferta um abraço

Sei o valor que ele tem
É ouro
Se tu me deres o que eu quero
Vou o meu ouro empenhar

E aquilo que eu quero
É um beijo pela manhã
Um sorriso a meio da tarde
Quero
Festinhas à noite
É um belo preço
Este preço que te
quero

É um beijo pela manhã
Um sorriso a meio da tarde
Quero
Festinhas à noite
É um belo preço
Este preço que te faço
Tem de oferta um abraço 

Se tu me deres o que eu quero
Vou o meu ouro empenhar

E aquilo que eu quero
É um beijo pela manhã
Um sorriso a meio da tarde
Quero
Festinhas à noite
É um belo preço
Este preço que te faço

Tem de oferta um abraço
Quero
Este preço que te faço
Quero
Tem de oferta um abraço
Quero, quero
Tem de oferta um abraço

Santos & Pecadores com Susana Félix


learning to look at the bright side

do muito que a vida nos ensina
 

nada dura para sempre, nem o bom, nem o mau
e porque hoje é S. Martinho o Sol brilha lá fora
se estiver nublado aí dentro de vocês, não deixem de acreditar
um dia o Sol vai voltar a brilhar.
Façam por ser felizes, façam por fazer outros felizes.

sábado, 9 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

da minha distracção crónica # 18 - das coisas mais parvas que marcaram o meu percurso académico

5º ou 6º ano, aula de francês, estamos a fazer um ditado, e a certa altura a professora dita:

- blá blá, (virgule) blá blá, (virgule) blá blá, (virgule), blá blá, (virgule)...
 
E aqui a croma escreve "blá blá virgule, blá blá virgule, blá blá" e às tantas começa a intrigar-se porque raio está a professora a ditar tão rápido, e como raio os colegas estão a conseguir acompanhá-la?! E só aí se deu o clic no seu cérebro descompensado Porra não é para escrever virgule é só para usar o sinal de pontuação.
 
Eu não fiquem a pensar coisas menos agradáveis sobre mim, era aluna de cinco. Verdade, verdadinha.

entre nós # 21 - longe do mundo

Hoje partilho uma música que me é muito, muito querida, por ser parte de um filme que me foi dado a conhecer por uma pessoa muito, muito especial.

O Corcunda de Notre Dame tem como personagem principal Quasimodo, o corcunda. Quasimodo mostra um monstro, mas o seu interior é de uma beleza e nobreza imensas. Quasimodo não se ama, nem se acha no direito de ser amado, também eu em tempos não me amava, e achava não ser possível ser amada. 

Um dia uma pessoa disse-me que o filme era belíssimo, deveria vê-lo. Foi uma daquelas pessoas que não dizem muito, mas que com olhares, gestos e atitudes nos mostram o quanto gostam de nós, daquelas que mesmo conhecendo o nosso lado mais escuro não o deixam toldar-lhes os olhos do coração, daquelas que nos demonstram que somos capazes de despertar os mais belos dos sentimentos. 

E eu fui ver o filme, e chorei, chorei, e percebi a mensagem, não só a do filme, mas a da pessoa. 

É fácil ver com os olhos da mente, difícil é ter a sensibilidade de se deixar encantar pela beleza escondida atrás da aparência, dentro do Quasimodo. Talvez por nunca ter tido grande auto-estima, por me achar diferente, desinteressante, incapaz de despertar amor genuíno, sempre tive grande empatia por esta personagem, e pelos muitos Quasimodos desta vida. Pessoas maravilhosas que se escondem atrás dos que as aparências mostram, atrás das barreiras que os seus medos lhe criaram. Infelizmente, nem todos os Quasimodos têm a sorte que eu tive, encontrar uma pedra preciosa que lhes faz ver que, também eles são preciosos, também eles têm brilho, um brilho muito mais encantador, um brilho que não é efémero, o brilho da nossa essência. 

Esta pessoa ensinou-me que não sou tão feia, nem tão desinteressante como sempre julguei, ensinou-me que mereço ser especial, sou especial. E eu tenho um cantinho no meu coração que lhe é devido, cheio do maior dos carinhos, que me faz sorrir e me faz chorar, que me faz agradecer. Obrigada. Hoje eu não tenho dúvida que mais vale só que mal acompanhado. Hoje eu sei que te surpreendi porque te quiseste deixar surpreender, porque me quiseste fazer ver. Hoje eu sei que nem eu sabia bem o que era. ©

Longe do Mundo - Sara Tavares

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

animais do mais lindo que há - panda vermelho

Nova rubrica aqui do cantinho, porque eu ADORO animais, porque os animais não fingem, não enganam, não manipulam, SÃO LINDOS e merecem que partilhemos a sua beleza. :)






Já vi ao vivo no Zoo de Lisboa, são lindos, mas muitos esquivos. :(

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

terça-feira, 5 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

4 de Novembro

Hesitei em escrever ou não este post, mas criei o blogue para dizer de mim sem amarras, e é esse o caminho que quero continuar a seguir.

O dia 4 de Novembro de 1981 foi, não tenho dúvida, um dia muito feliz para a minha mãe, o dia em que trouxe ao mundo o seu terceiro filho, a Canca. Mal sabia ela a rebelde que ali vinha, mal sabia ela o quanto iria arreliar-lhe o juízo, o que suspeito que ela sabia é que se havia de orgulhar daquela menina.

O dia 4 de Novembro de 2004 foi o último dia de vida da minha mãe. As últimas palavras da minha mãe, antes de se deitar para a sua última noite, tinham-me no pensamento. Amanhã é o aniversário da Canca, temos de lhe ligar. Eu morava a mais de 200 km de casa, e quando o telemóvel tocou por voltas das 7 da manhã, esperava tudo menos aquela notícia

Não vou mentir, eu e a minha mãe nunca tivemos uma relação cúmplice, como a que tinha com a minha irmã, não lhe confiava segredos, não lhe contava as minhas maiores aspirações, não porque não a amasse, não porque não acreditasse que me amava, mas porque a sabia muito diferente de mim, uma mulher criada em outros tempos, com uma visão do ser mulher baseada na educação que recebera.

No dia em que o corpo da minha mãe nos deixou, eu completava 23 anos, era muito verde, sabia muito pouco da vida, e estava na idade de achar que sabia tudo. Passados nove anos compreendo-te melhor mãe, hoje eu gostava tanto de poder falar contigo, de te dizer que sei só querias o melhor para nós, só querias que fossemos felizes. Que sejas muito feliz minha filha. Foram estas as últimas palavras que ouvi da tua voz, será que pressentias que era a nossa última despedida? Passados nove anos o vazio é ainda maior mãe. Espero que tenhas orgulho desta rebelde que acalmou, e não teve oportunidade de te dizer o quanto te ama.

domingo, 3 de novembro de 2013

viver no campo é assim... os bichos ligam-se a pessoas especiais, e tornam-se eles igualmente especiais

Ontem à noite, depois de estacionar o carro, diz-me a mana:
- Sabes o que estava ali?
- O que era?
- Um Ouriço. O pensamento trágico na minha cabeça - acabei de o esmagar com o pneu - foi interrompido pela continuação da fala. Acho que se escondeu.
Fomos procurar e lá estava ele, não se tinha escondido e nem sequer se enrolou. Ainda lhe fiz uma festinha nos picos, e tentei tirar uma foto, como estava muito escuro não consegui. Impossível não me lembrar de ti ABT. 


Antes de entrar no portão de casa, diz a mana:
- Olha outra vez um daqueles bichos, blhac, já ontem tinha visto duas. E afasta-se do animal.
- Deixa lá é apenas uma Salamandra, não faz mal a ninguém, é fruto do tempo.
- Sabes bem que as acho nojentas. 
Tal como a nossa mãe achava. Impossível não me lembrar de ti mãe.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

entre nós - in loving memory (em memória)

sinto a vossa falta todos os dias
continuam vivos em mim
sem vocês eu não seria quem sou
avó, mãe, meu pequeno príncipe
hei-de amar-vos sempre, sempre, sempre
:'(

Alter Bridge - In loving memory


entre nós # 20 - telepatia

Telepatia - Lara Li


porque a telepatia me encanta

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

há gente que não vale mesmo nada

e este refrão não me sai da cabeça

"Maybe in our wildest moments
We could be the greatest,
We could be the greatest
Maybe in our wildest moments
We could be the worst of all"
 
Jessie ware - Wildest moments

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

terça-feira, 29 de outubro de 2013

'tou na vossa

suavidade, delicadeza e doçura

Luiz Caracol e Sara Tavares - Tava na tua

sweet dreams
 
Imagina

Só nós sob o céu estrelado

Uma estrela cadente a quem pedimos a eternização do sentimento que nos une

Imagina cada estrela a brilhar por um dos muitos momentos em que fomos, somos e havemos de ser luz, seres que se iluminam e aquecem, e que hão-de ser amor até ao apagar-se.

Imagina, eu consigo, e tu?

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

entre nós # 19 - let it rain

há dias que não pára de chover, coincidência ou não, dei comigo a cantarolar "Let it Rain" de Amanda Marshall.


nas nossas vidas todos temos tempos chuvosos...

It isn't easy to be kind
With all these demons in my mind
I only hope one day I'll be free

I do my best not to complain
My face is dirty from the strain
I only hope one day I'll come clean

Rain, let it rain on me
Let it rain, oh let it rain
Let it rain on me

- um dia após tanta chuva estamos de alma lavada -

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

da minha distracção crónica # 17 - errata ao post anterior

onde se lê "metro e cinquenta e quatro" deve ler-se "metro e cinquenta e cinco"

isto do catão cartão do cidadão nos alterar a altura aos 31 ainda não foi totalmente assimilado pelo meu lento processador :P

do meu metro e cinquenta e quatro cêntimetros

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ALTER BRIDGE - open your eyes


adoro esta banda

coisas que mexem com o meu sistema nervoso

pessoas que devassam a vida privada em público, com o tom de voz bem alto, e o linguajar no mais baixo nível, e não contentes com a figurinha triste, para se valorizarem, ainda achincalham quem consegue manter uma postura digna. não tenho estômago para esta gente, perdi o apetite assim que percebi ter sido brindada com um bilhete para a primeira fila, deste triste espectáculo. ao contrário de mim que saí, havia espectadores ao rubro! :(

pequenos prazeres/manias minhas



gosto de noites mais fresquinhas, da vontade de nos enroscarmos, de enfiar uns carapins bem quentinhos nos pés, e acordar com eles super quentinhos, sabe tão bem... 
eu nem sou muito friorenta, mas se tiver os pés frios fico desconfortável e não consigo adormecer, ontem foi o primeiro dia de dormir com carapins. :)
quando o frio aperta mais chego a dormir de meias até aos joelhos e carapins por cima! :P

terça-feira, 22 de outubro de 2013

rendo-me à telenovela de nome "sangue bom"

tenho vindo a desligar-me do formato televisivo novela, não é que considere um tipo de trabalho artístico menor, pelo contrário podem ser um excelente meio de transmitir mensagens a um enorme público. o problema é que as últimas que tentei seguir ou eram melodramas surreais, ou sessões de terror protagonizadas por vilões perversos e bonzinhos super-heróis, não tenho paciência. para não falar na capacidade de fazer render a espinha do peixe, sim porque o peixe há muito se esgotou, mas lá continuam a bater no ceguinho.

sangue bom é na minha opinião diferente de tudo isto, e prende-me por várias razões:
- como o próprio nome indica é boa onda, as personagens são divertidas, e até os vilões têm o dom de nos roubar sorrisos. 
- transmite uma mensagem muito actual, um alerta sobre o valor excessivo que se dá à aparência em detrimento do conteúdo, a perigosa venda de ilusões e a criação de mentes vazias de conhecimento e de sentimento.
- a banda sonora é agradável de ouvir, e hoje conquistou-me definitivamente ao incluir uma música portuguesa - Quase um Fado de António Zambujo. acho que é a primeira vez que oiço música nossa numa telenovela brasileira.


- como atractivo extra, para apreciadoras de morenos de olhos castanhos, temos um bad boy assim lindo. ;)



Humberto Carrão

juntos somos mais fortes


não temos de ser sempre fortes, os mais fortes, os que nunca cedem, os que nunca pedem, os que sabem sempre o caminho certo, somos só humanos, aqui não há super-heróis. 

comos seres gregários precisamos fazer parte do grupo, sentir-nos integrados. se é da nossa natureza viver entre iguais, porque escolhem alguns viver o isolamento em detrimento da comunhão?! julgar-se-ão eles seres tão superiores ou tão inferiores que não têm lugar? as diferenças são inúmeras, só da partilha pode nascer conhecimento, compreensão, aceitação.

os mais sós dos sós são os que escolhem não se integrar, os que não sabem pedir ajuda, os que têm medo de confiar, os que não pedem para não ter de dar... difícil não é ajudar quem precisa, é ajudar quem tem medo de ser ajudado.
 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

NOISERV - novo álbum

então não é que este senhor que eu ADORO, ao ponto de fazer isto, lançou um álbum recentemente e eu andava a leste! o que vale tenho amigos com bracinhos grandes sempre dispostos a puxar-me para o rumo certo. © o álbum intitula-se "Almost Visible Orchestra" e podem saber mais aqui, claro que não resisto a partilhar duas músicas que já oiço em modo repeat - sózinha. :P

"I was trying to sleep when everyone woke up"


"Today is the same as yesterday, but yesterday is not today"


os videoclipes também são fantásticos.

gostadores de ocasião

já perdi muito do que eu nunca tive, muito daquilo que se esforçaram em me fazer crer.
eu não sei fingir que gosto, ou gosto ou não gosto, ou sou amiga ou não sou, se gosto aceito, se aceito tolero, se tolero tento comprender, se não compreendo faço ver, se quero fazer ver procuro forma de não magoar, às vezes calo-me simplesmente, porque amar também é saber estar ao lado, ouvir, acarinhar, deixar que o outro vá vendo e aprendendo com o passar do tempo. não me arrependo de ser assim, mas fico triste por ver crescer o grupo dos que mentiram descaradamente em relação ao que sentiam por mim, os gostadores de ocasião.
quando se gosta de verdade não se desiste, não se deixa de confiar, não deixamos de nos importar, não substituímos carinho por indiferença.
 

que vontade de me enfiar num avião rumo a Praga ou Berna, malditas crises....

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

os meus colegas de trabalho e eu - potencial nova rubrica das sextas

ele: canca o que é que te aconteceu?
eu (interrogando-me se estaria com um ar mais anormal que o normal :P): anh?! a mim?!
ele: sim, entraste no bar a cantar, agora chegas aqui a cantar, deve ter acontecido algo muito bom!
eu (a sorrir): eu ando sempre a cantarolar, se estiver bem disposta.
ele: hoje foi a primeira vez que ouvi.
eu (socorrendo-me de uma testemunha): não costumo passar no corredor a cantar?
colega testemunha: sim.
outro colega (o engraçadinho de serviço): ainda bem que canta baixinho se não dava-nos cabo dos ouvidos!
eu: eu sou vossa amiga. :)

ele ficaste a saber que eu tenho esta mania.

entre nós # 18 - killing me softly with his song

porque a magia da música é falar connosco, é cantar vidas, é dizer o que não encontramos palavras para, é despertar emoções, partilho killing me softly with his song. São muitas as versões a minha favorita é a dos The Fugees.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Torresmo no coração - reflexão pseudo-cómica sobre os amores cometa

ontem ao chegar a casa, enquanto estacionava o carro vi um cãozinho lindo, pequeno, pêlo curto camel, orelhinha arrebitada, e olhar perdido, não resisti. chamei-o ele não vinha, fui-me aproximando, consegui pôr-lhe a mão, fazer-lhe uma festinha, agarrá-lo e levá-lo para casa. po**a o bicho era pesado tive de o poisar a meio do caminho!
 
o Pi - cão da casa há mais de uma década - após se enfurecer ferozmente, eriçar o pêlo, e soltar algumas rosnadelas, gostou logo dele, cheiradas as partes mais identificativas estava feita a declaração de amizade. escolhi-lhe o nome, seria Torresmo, um nome do Norte carago!

quando me preparava para o deixar à vontade, na sua nova casa, deram-se dois acontecimentos que precipitaram o inicio do fim do nosso amor tão lindo, que se previa ir fazer ribombar os nossos corações!
 
acontecimento # 1
pai diz que o cão não é vadio. essa era uma dúvida que me inquietava, ele estava gordinho e bem tratado, e eu não queria separá-lo da família. resolvi que o deixaria passar a noite em nossa casa e de manhã abriria o portão, se ele quisesse e soubesse poderia voltar a casa, se fosse amor ficaria.
 
acontecimento # 2
o bichinho era muito macho, e resolveu iniciar a marcação de território, e vai de cometer o grave erro de alçar a pata às plantas da minha irmã. ante a visão do plantio moribundo após a exposição a doses massivas de urina a irmã intima-me, "se queres o cão tens de o prender". a imagem tenebrosa do bicho agarrado a um cadeado aterrorizou-me, abri o portão e deixo-o partir, para a vida dele e para longe da minha, amar é libertar.
 
não posso deixar de pensar que a minha relação com o Torresmo foi tão rápida como algumas que tive com seres humanos. a diferença é que ao Torresmo fui eu quem lhe quis pegar ao colo, já os seres humanos foram eles que se quiseram pôr no meu colo. aparece-me cada torresmo!
 
Já dizia Chaplin, "...falei muitas vezes como um palhaço..."

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

mais uma excepção

se disserem a alguém que eu gosto disto eu nego, nego, e torno a negar, mas gosto muuuuuuuuuuito :P


ao ouvir lembrei-me de ti Suri*
um amor de Janeiro a Janeiro

dos tempos


fiquei, não contei o tempo, voou
choveram horas e horas, inundaram-me momentos
 não fui, as horas deixaram de ter significado, o tempo parou
vi apenas relâmpagos, ouvi apenas trovões
o tempo andou, o tempo mudou
a chuva cai, não me molha, tempo de ser impermeável
saudades minhas

terça-feira, 15 de outubro de 2013

mais uma estranheza - meninas segurem o queixo :P

não sou apreciadora de chocolate.

a excepção é um bom bolo, daqueles com massa um bocadinho húmida. o restaurante onde costumo ir tem um excelente, andei três semanas a salivar por ele e nada de o fazerem. como tinha visto este post da Nobody, no sábado cansada de tanto desejar, pus mãos à obra, ficou tão mas tão... tão bom que, ontem à noite quando ia tirar uma foto para partilhar com vocês, já só restava uma micro amostra! fiz uma pequena alteração à receita original, reduzi para 200 g a quantidade de natas e chocolate utilizados na preparação da cobertura, já suspeitava que não ira conseguir comê-la, e assim foi. assim sendo tive de compensar na massa!

agora acabo de reparar na lustreza da minha pele. ó vida cruel.

são pérolas, senhores, pérolas!

alguém referindo-se a um objecto num metal precisoso:

- aquilo é ouro puro, tem não sei quantos kilowatts.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

cabelo: look outonal :P


com a muda da folha vem também a muda do cabelo, de modo que, quando faço rabo de cavalo fico quase tão fofinha como um ouriço, tal é a quantidade de cabelinhos novos e de espírito indomável que se pavoneiam na minha bela cebecinha!

mais uma estranheza que há em mim

não aprecio homens de cabelos e olhos claros, partilho a excepção que confirma a regra, William Petersen. acredito que muito do encanto exercido em mim vinha da fascinante personagem interpretada nas primeiras temporadas de CSI Las Vegas, Gil Grissom. Há por aí mais fãs do Grissom? Acusem-se!

 
 
 
 
(por esta altura o senhor já apresenta cabelo branco)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ainda os meus colegas de trabalho

a minha colega do gabinete ao lado: canca tu és mesmo muito conhecida!
eu: eu? porquê?
ela: liguei para o local x e perguntaram-me se eras tu!
eu: é pá eu sou mesmo famosa. :P

o "pior" é que é por questões de trabalho!

dos colegas de trabalho - modelo sorrisos roubados vs modelo wtf

aquele que me traz um filme, porque viu, gostou e se lembrou de mim. :)
aquela que me liga e retoricamente pergunta se quero uma fatia de bolo. :)
 
vs

aquela que me desliga o telefone nos tímpanos ainda eu estava a articular um obrigada. :/

entre nós #17 - amor d'água fresca

o que eu já cantarolei este Amor d'Água Fresca. :)


Quando eu vi olhos de ameixa e a boca de amora silvestre
Tanto mel, tanto sol, nessa tua madeixa, perfil sumarento e agreste

Foi a certeza que eras tu, o meu doce de uva
E nós sobre a mesa, o amor de morango e cajú

Peguei, trinquei e meti-te na cesta, ris e dás-me a volta à cabeça
Vem cá tenho sede, quero o teu amor d'água fresca
Peguei, trinquei e meti-te na cesta, ris e dás-me a volta à cabeça
Vem cá tenho sede, quero o teu amor d'água fresca, ohohoh

Tens na pele travo a laranja e no beijo três gomos de riso
Tanto mel, tanto sol, fruta, sumo, água fresca, provei e perdi o juízo

Foi na manhã acesa em ti, abacate, abrunho
E a pêra francesa, romã, framboesa, kiwi

Peguei, trinquei e meti-te na cesta, ris e dás-me a volta à cabeça
Vem cá tenho sede, quero o teu amor d'água fresca
Peguei, trinquei e meti-te na cesta, ris e dás-me a volta à cabeça
Vem... vem... vem cá, tenho sede, quero o teu amor d'água fresca

Ah... foi na manhã acesa em ti, abacate, abrunho
E a pêra francesa, romã, framboesa, kiwi

Peguei, trinquei e meti-te na cesta, ris e dás-me a volta à cabeça
Vem cá, tenho sede, quero o teu amor d'água fresca
Peguei, trinquei e meti-te na cesta, ris e dás-me a volta à cabeça
Vem cá, tenho sede, quero o teu amor d'água fresca

Peguei, trinquei e meti-te na cesta

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

eu tenho colegas de trabalho assim... roubadores de sorrisos*

toca o meu telefone:
eu - sim.
ele - helpdesk?
eu (sem perceber o que ele tinha dito) - sim !?
ele (um bocado atrapalhado, e sem saber com quem estava a falar) bom dia.
eu (a sorrir) - boa tarde!
ele - para onde é que estou a ligar?
eu (a sorrir ainda mais) - com quem é que querias falar?
ele (agora também a sorrir) - oh canca és tu! bem me parecia que alguém do helpdesk não teria assim uma voz tão simpática.
eu - já tiveste mentiras melhores.

se acredito, ponho em prática #10

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

da estranheza do meu amor

 (mudei a imagem, tinha esta mais adequada)

Talvez tenha uma forma estranha de encarar o amor, é a minha forma. Acredito que amar é acima de tudo querer bem, e querer o bem, o do outro e o nosso em igual medida. Não se escolhe o que se sente, nós mudámos, os outros mudam, o que sentimos pelos outros muda, o que os outros sentem por nós também muda. Acredito que amar é aceitar, é ser verdadeiro, sempre e em todas as circunstâncias. Se alguém nos deixa, nos diz que deixou de gostar de nós, temos de aceitar, e deixar o outro seguir o seu caminho. Se gostamos de verdade, dói, dói muito, questionamos os porquês, sentimo-nos desiludidos, perdidos, injustiçados. Mas se o outro foi sincero, que mais podemos exigir? Que encene uma mentira para nos fazer feliz, vivendo ele infeliz? Se nos enganou, que interesse tem manter alguém assim ao nosso lado? Não quero, não suporto viver de ilusões, prefiro a verdade por mais dura que seja. Quero alguém que me ame como sou, e que se sinta livre para ser o que é, não entendo amor de outra forma. Seria incapaz de usar qualquer artimanha para prender alguém, eu não estaria feliz porque sabia não estar a ser verdadeira, eu não seria feliz porque saberia estar a manipular alguém, tirando-lhe assim a liberdade de ser feliz. Amar é querer bem, e quem quer bem não faz mal, não usa, não manipula, não mente. Acredito que se fossemos sempre francos as relações nunca acabariam em conflitos, mas este é o mundo em que vivem a minha cabeça, o meu coração, e as minhas acções. A relação que se mantém após o fim de uma relação é para mim a medida do amor que existiu. Já sofri muito, talvez porque acredite demais, porque não saiba fingir, mas a medida dos rancores que guardo é igual à do peso na minha consciência, não existe.

(escrito após ler este post da I.)

"A morte não é um momento, mas um processo."

Para onde caminha a humanidade? Que luta desenfreada é esta por bens materiais, que faz esquecer que o bem mais precioso é a vida?! Para quê tanto egoísmo, tanta ganância, se todos temos um prazo de validade definido?! Porquê não aproveitar a vida para viver, ser feliz, fazer os outros felizes?! Não precisamos de muito, de cada vez mais, precisamos apenas do suficiente, amor, respeito, consideração, verdade, altruísmo, sensibilidade, carácter. Nada disso se pode comprar, então porque insiste o ser humano em se vender?! Não me entendo com esta nossa espécie de humanidade.
 
 
Será difícil encontrar as razões que levaram este casal a escolher a morte?!

é engraçado e não tem graça

"Acho engraçado como as pessoas mudam de repente, como elas agem como querem algo e como elas te tratam depois de conseguir, é engraçado como falta verdade, falta amor, falta coragem, é mais fácil viver em um mundo de mentiras sozinhos do que ser verdadeiro com todos? É mais fácil ser considerado covarde do que a coragem de encarar o rosto de quem se engana com um sorriso no rosto?
É engraçado como é mais fácil fingir, é mais fácil mentir, engraçado como é difícil confiar em alguém, deixar sua alegria se levar por outra pessoa é engraçado como as pessoas ignoram seus erros e apontam tão facilmente o dos outros.
É engraçado lembrar de quando eu era criança e queria ser adulto parecia tão legal e confortável, e hoje é mais engraçado como eu nunca queria ter crescido e ter preservado aquela doce e gostosa inocência, onde o mundo com certeza era mais bonito, ao menos mais verdadeiro."
 
Priscila Perondi 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

this is me - dos pés à cabeça :P

 
1,55 m de altura

 
pézinho 34
 

maluca por brincos