Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

entre nós # 73 - slipping through my fingers

a música que a mummy suri me deu a conhecer 
  
 
 slipping through my fingers - abba



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

da minha também crónica ansiedade

sou demasiadamente exigente comigo e demasiadamente tolerante com os outros.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

comprometimento de imunidade # 95412344654895515

algumas pessoas são como os microrganismos resistentes, não sabem viver sem ser patogénicos. mal percebem que temos o antibiótico tratam logo de se adaptar.

entre nós # 72 - save me

acreditar que podemos ajudar a fazer a diferença é, por vezes, o pior erro que podemos cometer. ilusões acabam com desilusões. ainda assim, para crentes idiopáticos no poder de querer bem, esta letra não deixa de ser encantadora.
 
save me - hanson


Loving you like I never have before
I'm needing you just to open up the door
If begging you might somehow turn the tides
Then tell me to I've got to get this off my mind

I never thought I'd be speaking these words
I never thought I'd need to say
Another day alone is more than I can take

Won't you save me, 'cause saving is what I need
I just want to be by your side
Won't you save me, I don't want to be
Just drifting through the sea of life

Listen please, don't walk out the door
I'm on my knees, you're all I'm living for

I never thought I'd be speaking these words
Heaven thought I'd find a way
Another day alone is more than I can take

Won't you save me, 'cause saving is what I need
I just want to be by your side
Won't you save me, I don't want to be
Just drifting through the sea of life

Suddenly the sky is falling
Could it be it's too late for me
If I never said I'm sorry, then I'm wrong, I'm wrong

Then I hear my spirit calling
Wondering if she's longing for me
And then I know that I can't live without her

Won't you save me, 'cause saving is what I need
I just want to be by your side
Won't you save me, I don't want to be
Just drifting through the sea of life

Won't you save me
Won't you save me
Won't you save me

terça-feira, 18 de novembro de 2014

quando os livros... #10

"Não sou inconsequente, nem falsa, nem hipócrita... Apesar dos milhares de defeitos que te afligem, apesar do triste modo como me explico, ama-me se a minha ternura te é agradável. Se não amarmos os nossos amigos com os seus defeitos, ou nutrimos as nossas almas de uma metafísica absurda, ou os perdemos!"
 
M.ª João Lopo de Carvalho in Marquesa de Alorna, pág. 499

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

caixinha de música da canca ♫ 25 - take me to church

hozier
 
 
música de intervenção. vejam o vídeo e acompanhem a letra.
 
No Masters or Kings
 When the Ritual begins
There is no sweeter innocence than our gentle sin
In the madness and soil of that sad earthly scene
Only then I am Human
Only then I am Clean

 Amen. Amen. Amen. Amen.

 Take me to church
I'll worship like a dog at the shrine of your lies
I'll tell you my sins and you can sharpen your knife
Offer me that deathless death
Good God, let me give you my life

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

it smells like a smile

o olfacto é um sentido mágico, os cheiros gravados na memória trazem-nos à presença quem não está
 
 

entre nós # 71 - kissing you

a música que me acompanhou esta semana.
do filme romeu e julieta, cujos protagonistas despertavam em mim sentimentos bem distintos, adorava a clare danes - marcou a minha adolescência com a série "my so-called life" -,  detestava o leonardo dicaprio - dono aquele ar de mocinho-loirinho-mosca-morta-songa-monga.
quem chorou, ou sentiu um aperto na garganta ao ver esta cena?
i did.
quem é que, ainda hoje, sente um aperto no peito quando a senhora des'ree começa a cantar?
i do.
kissing you - des'ree



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

a prova que eu endoidei de vez, ou viver é saber deixar-se levar pela música

entro num local público onde toca esta música, mesmo sendo a primeira vez que a oiço, o meu corpo entra logo no ritmo... a história já se repetiu e até já me apanho a cantar "tu p'ra mim és a única que me seduz"! sim seduz, porque o meu inconsciente rejeitou o original- satisfaz! :P

única mulher - anselmo ralph

se acredito ponho em prática # 22


terça-feira, 11 de novembro de 2014

da variabilidade humana, e da minha invariável estupidez

anda uma pessoa a esforçar-se por ver os encantos da variabilidade humana, e comete invariavelmente o mesmo erro... acreditar que todo o ser humano tem um lado bom.

pela estrada da vida

na condução, como na vida, não gosto de empatar ninguém, facilito sempre manobras correctas que tenham em vista ultrapassar-me.

tento fazer tudo para que sigam em frente sem mim, não posso é mudar a minha forma de conduzir! nem a dos outros!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

socorro - seres humanos que me tiram do sério take IV

os do género masculino que acham que as mulheres precisam de homens para serem senhoras, isto porque, como se sabe, estas são desprovidas de competência para qualquer outra actividade além da doméstica, na vertical e na horizontal!
palhaços é o que são, uns pierrôs! tristes, tristes, tristes!

amigos do mais parvo que há

lembrem-se de nunca lhes dizer que têm um blog... a não ser que eles gostem de ser insultados!

será que hoje é sábado e ninguém me avisou?

a esta hora os meus colegas reais e virtuais ainda estão todos offline!

entre nós # 70 - big big world

na semana em que cheguei aos 33 apeteceu-me partilhar uma música suave, delicada e com sabor a meiguice. assim muuuuuuuito parecida comigo :P

I'm a big big girl
in a big big world
It's not a big big thing if you leave me
but I do do feel that
I do do will miss you much
miss you much...

i'm a big big girl, cheguei à idade em que as saudades começam a pesar mais e mais, saudades do que perdi e saudades do que nunca tive... porque a delicadeza das meninas grandes também vem do muito que tiveram de se fazer fortes...

emilia - big big world

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

"Lembro-me de todos sermos embalados pelo afecto. O abraço, o caminhar de mão dada com o meu pai e a minha mãe, os irmãos juntos. O tacto era uma dimensão natural da vida. Não havia a fronteira que a cultura e a idade nos dão."

José Tolentino Mendonça in Visão (Outubro 2014)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

socorro - seres humanos que me tiram do sério take III

aquelas senhoras cuja efusividade ao parabenizar-nos inclui esborrachar os peitos em nós! SO-CO-RRO

caixinha de música da canca ♫ 24 - budapest

george ezra
 

há 4 anos estava em roma 
hoje sonho com budapeste
praga
istambul
 amesterdão
berlim
...

o livro que eu li - O Grande Gatsby


crítica social ao período pós I guerra mundial, a ascensão dos valores económicos em detrimento dos valores morais, mantem-se actual.

esperava mais de "um dos grandes romances do séc. XX", a trama e elenco de personagens pareceram-me pobres.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

socorro - seres humanos que me tiram do sério take II

já há enfeites de natal em espaços públicos!

a popota acordou do seu período de estivação!

gente estamos a 3 de Novembro SO-CO-RRO

seres humanos que me tiram do sério

aqueles que logo pela manhã, em vez de estarem meio sonolentos como os comuns mortais, falam à velocidade da luz, desbobinam, desbobinam, e não param de desbobinar! ficavam tão lindos de mordaça!

domingo, 2 de novembro de 2014

o livro que eu li - O Erro de Descartes


ouvi falar deste livro numa das primeiras fases da minha vida em que achei a emoção estar a ter um peso maior que a razão. sabia-o, mas nada conseguia fazer, precisava descobrir o segredo que levaria o meu cérebro ao comando, pensei ter encontrado o caminho! era jovem... sabia tão pouco do ser humano e da vida! não o comprei na altura, mas manteve-se na minha wishlist, acabei por o comprar (certamente, em alguma promoção imperdível) há cerca de dois anos. este verão finalmente li-o.

como podem calcular é um livro científico, que em momento algum se propõe dar-nos ferramentas milagrosas para controlar a emoção e deixar a razão dominar,  por assim ser desculpo-me antecipadamente pela opinião redutora que vou partilhar, é apenas e só a de uma leiga em neurociência.

António Damásio demonstra através do estudo do nosso elemento mais complexo - o cérebro - que emoção e razão não existem isoladamente, mas sim como parte de um todo, o nosso eu. o nosso cérebro não toma decisões per si, precisa da referência de um corpo para "sentir" o mundo e de um meio social para "construir" referências de actuação. para melhor compreendermos o livro o autor define os seguintes conceitos: 

razão- capacidade de pensar e fazer inferências de um modo ordenado e lógico.

racionalidade- qualidade do pensamento e do comportamento que resulta da adaptação da razão a um contexto pessoal e social.

emoção - conjunto de alterações que ocorrem quer no corpo quer no cérebro e que normalmente é provocado por um determinado conteúdo mental.

sentimento - percepção das alterações associadas às emoções.

embora seja daquelas pessoas que tem a enorme tendência para considerar a emoção como algo de irracional, processado sabe-se lá em que parte de nós, foi impossível ao longo da leitura não ter a sensação que a teoria sustentada por Damásio é perfeitamente lógica e até da ordem do (meu) senso comum! exemplifica bem essa noção o trecho abaixo, o qual aborda um assunto que muitas vezes me ocupa a mente, e que parece ser invisível a muitos. seremos nós os responsáveis pelas nossas acções, ou o que somos é em grande medida definido pelas nossa carga genética? e se assim é até que ponto somos os reais responsáveis pelas nossas acções consideradas anormais?

A diferença entra as doenças do "cérebro" e "da mente", entre problemas "neurológicos" e "psicológicos" ou "psiquiátricos" é, infelizmente, uma herança cultural que ainda hoje marca a nossa sociedade e a medicina. Reflecte uma grande ignorância básica no que toca ao cérebro e à mente. As doenças cerebrais são encaradas como tragédias que atingem pessoas que não têm qualquer culpa pelo seu triste estado, enquanto as doenças mentais, sobretudo as que afectam a conduta e as emoções, são vistas como inconveniências sociais de que os próprios doentes são culpados. Os doentes são assim culpados pelas suas falhas de carácter, ou pelo deficiente controlo emocional. (pág. 72)

emoção e razão que conclusão? impossível, por enquanto, definir o que nos faz pensar e sentir de determinada forma, o segredo está quase certamente escondido no muito que há por saber sobre o nosso cérebro. sabemos no entanto que este só "pensa" em função das mensagens que o "sentir" do corpo lhe transmite, quando inserido em determinado ambiente.

do primeiro fim-de-semana frio de Outono

terminar de ler um livro sábado à noite sentada à lareira.

iniciar a leitura de outro livro, no domingo dia 2 de Novembro, cuja trama começa no dia 1 de Novembro.