Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

sexta-feira, 31 de maio de 2013

nem sei bem porque é que comecei a chorar, só sei que dei comigo a olhar-me ao espelho da casa de banho e perguntar-me porquê esta angústia, SE NÃO TENHO MOTIVOS? eu posso ser feliz, haveria tanta gente a querer estar no meu lugar, mas as lágrimas não cessam, busco o fantasma mais recente, tomo uma decisão, eliminar as lembranças físicas de ti, já está. não foi fácil, não consegui sequer olhar para a tua cara, está tudo eliminado, mas a minha vontade de chorar não parou, desta vez foste só um testa de ferro, eu sei que a "culpa" não é tua. sou eu que não me entendo comigo, eu que estou farta de ser sempre a mesma, de não avançar, de não me agarrar a sonhos, de não me esforçar por mudar... 
esta foi uma semana em que andei tão de bem com a vida, estaria longe de imaginar que iria dar comigo assim... 

feliz fim-de-semana

vontade satisfeita


Era mesmo isto que eu queria! :)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

i rest my case

para mim, esta foi sem sombra de dúvida a melhor música de 2012, a primeira e única  da Dave Mathews Band que gostei!
If Only - Dave Mathews Band


 E para vocês qual foi a melhor música de 2012?

vontades


uns brincos assim, andava maluca por eles, adoro ver,
experimentei... não me ficam bem :(
 

 
um verniz assim (verde-água), ainda não encontrei, vontade não me falta :)
 


i'm in love

A primeira vez que te vi achei-te lindo, mas a minha amiga disse que ainda eras muito jovem, que ainda ias crescer muito, hoje vi-te novamente, e novamente me encantei, e parece-me que já não cresces mais, as tuas manchas pretas e brancas são lindas...
Na próxima caminhada vou apreciar-te mais de perto, mas tenho cá para mim que te vou raptar dessa tua vida de... cão vadio, ou cadela, a bem da verdade ainda não te conheço o género.
Diz o meu pai "Podias montar um canil", e montava se ganhasse o euromilhões, cuidaria de todos os cães vadios que me aparecessem... mas eles não têm essa sorte, eu não jogo. :(

quarta-feira, 29 de maio de 2013

está um dia bom para

SER FELIZ
 
 
Digam lá o que apetece fazer em dias chuvosos e frios como este?
E como é que se sentem a fazer essas coisas?

que tempo é este?

que faz lá fora, tão igual ao cá de dentro? é um tempo de perdas e ganhos, de encontros e desencontros, cheio de cor e cinzento, de frio e calor, de sol e chuva, de invernos melancólicos após primaveras tristes, de verões luzidios teimantes em fugir. tempo de mudança, de perda transformada em encontro, o encontro maior, o de mim própria, por entre chuvas e sóis, arco-íris e relâmpagos, numa brecha de tempo vislumbro o bom tempo, ainda não foi ontem, nem hoje que ele veio para ficar, ele não virá! ousarei partir no seu encalço e persegui-lo a cada dia, em cada lugar, nos meus lugares. dias e estações virão em que não o terei, em todos embarcarei e não lhe perderei o rasto…
 

destas estatísticas ninguém fala

uma das maiores causa de morte dos ouriços-cacheiros são os atropelamentos, desde Abril é assustadora a quantidade deles que já encontrei mortos na estrada, os espinhos não fazem estragos nos pneus... como amiga dos animais que sou fico triste... viver no campo também é assim :(
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

juntos até que...

a bomba de gasolina nos separe!


Adoro este anúncio publicitário.

learning to look at the bright side


Desde que acordei, melhor desde que não dormi, não consigo deixar de pensar nesta frase...

das coisas que me roubam lágrimas

de pura emoção, de pura felicidade, obrigada minha querida pela partilha :')

Estou nesta fase...

da minha distracção crónica # 10

isto e isto: no dia em que tenho companhia para almoçar fora (no restaurante) trago almoço!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

sobremesa partilhada


fruta cá da terra... tão docinhas...

[i carry your heart with me(i carry it in]

i carry your heart with me(i carry it in
my heart)i am never without it(anywhere
i go you go,my dear;and whatever is done
by only me is your doing,my darling)
                                                   i fear
no fate(for you are my fate,my sweet)i want
no world(for beautiful you are my world,my true)
and it’s you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;which grows
higher than soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

i carry your heart(i carry it in my heart)

By E. E. Cummings 1894–1962

sábado, 25 de maio de 2013

foste embora

como tinhas chegado, silenciosamente, quando me apercebi já tinhas entrado, quando me apercebi já tinhas ido, não te conheci, se foste sem uma palavra, também não me conhecias, no tempo que por cá estiveste não quiseste apreender a minha essência, a partilha, não demos, perdemos, se um motivo houve que eu não soube, foi porque não mo quiseste dizer, eu estive sempre aqui, pronta a ouvir e a sentir, não nos ouvimos, calamos, se um dia quiseres voltar estou aqui, como estava da primeira vez, de braços abertos para te receber, porque esta também pode ser a tua casa, se assim o quiseres... também eu já fui embora...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

acabadinho de ler

"Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert, escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua auto-ironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus."
WOOK

Gostei do livro?
Não posso dizer que sim, nem que não, diria que o encaixo na categoria "estranha-se". E ao dizê-lo estou a mostrar muito do que sou, da minha natureza céptica, pouco crente em finais felizes e em encontros espirituais, não quero com isto por em causa a história que Elizabeth Gilbert nos conta, é a sua história pessoal, e é aí que residem as minhas dúvidas, ela conseguiu libertar-se, mas seremos todos capazes de fazê-lo, seremos todos capazes de iniciar esta viagem, seremos todos capazes de sentir essa necessidade? Tenho dúvidas... Sou o extremo oposto da autora, vivo presa nos muros que os meus medos construíram,  só com os meus me sinto livre e liberta, e estou-lhes demasiadamente presa, acreditem ou não, sou incapaz por ex. de fazer férias sozinha, e já deixei de as fazer por esse motivo, sou demasiado contida, muito introvertida, se as pessoas não vierem a mim, posso conviver com elas séculos e não estabelecer contactos próximos, nem criar laços de afinidade.  Não sou crente em nenhum Deus, e a espiritualidade é uma realidade que me parece a anos-luz de distância, admiro as pessoas de fé, a nossa humanidade precisa de um sentido e esse pode ser um dos caminhos, mas para mim a existência humana só faria sentido se estivéssemos a contribuir para a melhoria da vida dos outros seres humanos, de todos os seres vivos, do planeta em que vivemos, não é assim, sabemos bem, então como ser feliz, pensar positivo, se há tanta injustiça à nossa volta? Para que fechar-mo-nos em templos religiosos a adorar deuses, se pouco fazemos pelos nossos iguais?... E é esta a minha natureza! Como, não oro, e tenho uma estranha forma de amar.
Aconselho a leitura do livro, faz-nos pensar no que somos, no que queremos, a forma como pretendemos chegar lá, e avaliar a nossa relação com o mundo.

se acredito, ponho em prática # 1

quinta-feira, 23 de maio de 2013

learning to look at the bright side

Porque já houve obrigadas que me magoaram - quando faço o bem não quero nada mais que o bem daqueles a quem procuro ajudar, não busco agradecimentos, o coração não precisa de pedidos ou agradecimentos formais, basta-lhe um sorriso, um brilho no olhar, um gesto de carinho - soube-me bem ler e pensar sobre isto:
"Afinal, talvez devêssemos todos desistir de tentar retribuir às pessoas que sustentam a nossa vida neste mundo. Afinal, talvez fosse mais sensato rendermo-nos diante do alcance miraculoso da generosidade humana e limitarmo-nos a dizer incessantemente obrigada, para sempre e sinceramente, enquanto tivermos voz."

Elizabeth Gilbert in Comer Orar Amar

tudo passa?

Passa, não tenho dúvidas, e digo isto com tristeza, pois há dores que eu não queria que perdessem intensidade, porque à medida que acontece, e eu sigo a minha vida normal, volto a sorrir e a ter vontade de viver, sinto que estou a "deixar para trás" quem eu tanto amava... Se aprendemos a apaziguar e viver com a dor da perda física de alguém que amamos, mais que a nós mesmos, então não tenho dúvidas, na vida somos capazes de superar tudo. E se a dor sentida é provocada por quem ainda vive, ela também se atenua, o tempo corre nesse sentido, e com o tempo vem o perdão. Perdoar é diferente de esquecer, perdoar é um acto de generosidade com o outro, mas também connosco, o perdão é libertador, esquecer é não aprender... Acredito, aprendi a acreditar, que o sofrimento deve ser entendido como uma oportunidade de aprendizagem, aprendizagens feitas à custa de feridas, das quais resultam inevitavelmente cicatrizes, mas talvez as cicatrizes existem para nos impedir de esquecer as aprendizagens que com elas vieram. Eu preciso, precisamos todos, acreditar nisto, ou então a vida tornar-se-á uma bigorna assente sobre as nossas mentes, e um garrote apertado nos nossos corações...
 

Foi o Sérgio que me inspirou, blame on him, for beeing such a kind person.
 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

coisas boas da blogosfera

ontem e hoje senti saudades das palavras de pessoas que embora não conheça pessoalmente, conheço e gosto pelas suas partilhas, ontem e hoje passaram por cá, é engraçado como já fazem parte da minha vida!


a beleza é relativa

Já vos aconteceu mostrarem uma foto a alguém e a pessoa dizer, que quem está lá estampado é bonito, e passado um tempo essa pessoa ver a mesma foto e dizer que afinal é feio? A mim já! Mas mais giro que isso foi dizerem-me que eu sou parecida com a Dalila Carmo, e tempos depois ouvir a mesma pessoa dizer que ela é feiosa, que a sr.ª não é nenhuma beldade concordo, que a pessoa em causa não morria de amores por mim, também sabia, resta saber se somos mesmo parecidas! Eu não tenho aquele bocão e aqueles olhos verdes!

 
Oh p'ra mim tão feia linda !

A beleza é realtiva, disso não tenho dúvidas, e para mim não é só porque os gostos diferem, e porque a verdadeira beleza está no que a pessoa é, e a imagem que tenho dos outros está inevitavelmente ligada ao que eles representam para mim como pessoas, é porque a própria percepação de beleza física muda com a convivência. Podia citar pessoas que quando conheci achei lindissimas e hoje dou comigo a olhar para elas e a pensar, onde fui achar tanta beleza, e não foi o envelhecimento ou a personalidade que ditou a mudança, foi a convivência, o ver todos os dias a mesma beleza. O inverso também me acontece, aquelas pessoas que nos fazem pensar "coitado este estava no WC aquando da distribuição da beleza", com a convivência já dei comigo a dizer "afinal fulano nem é assim tão feio". Esta maneira de ver a beleza já me valeu mais uns quantos selos "weird", aumente a colecção.

a minha relação com a culinária - fornada # 1

Agora deu-me para a cozinha, influência de um workshop a que assisti (falo dele quando puser em prática a receita que aprendi!), ontem apetecia-me bacalhau no forno com puré e legumes, andei a cuscar blogues, mas não encontrei nada que me fizesse dizer "é isto", resolvi inventar, ou melhor reinventar uma receita de uma amiga, a outra minha especialidade (depois partilho), o resultado foi este: 
 
Bem, isto foi o que sobrou do resultado, o aspecto não é maravilhoso, mas o sabor estava delicioso, além disso é fácil e saudável. Cobri o fundo de um tacho com azeite, e fui colocando em sucessivas camadas rodelas de cebola, palitos de cenoura, de vagem (feijão-verde) e de courgette, bróculos e bocados de tomate congelado, cobri com postas de bacalhau congelado, em igual número ao de pessoas, e voltei a repetir as camadas de legumes, temperei com sal e pimenta. Não é necessário acrescentar água, coze na água libertada pelo bacalhau e tomate congelados, o que é bastante saudável, porque não se perdem nutrientes para a água de cozedura que se deitaria fora, e ao mesmo tempo condensam-se todos os sabores, não sendo preciso adicionar temperos, ou molhos. O bacalhau coze rápido por isso tirei-o antes, e pu-lo na tabuleiro onde iria ao forno, os legumes ficam a acabar de cozer. Entretanto faz-se o puré de batata (esse foi a minha cunhada que fez), quando os legumes estão cozidos, não precisam de cozer muito, cobre-se o bacalhau com eles e rega-se com o molho (super saboroso) que se formou, cobre-se tudo com o puré e vai ao forno a gratinar. Fica muito bom.

terça-feira, 21 de maio de 2013

não te esqueças

se me deres uma planta não te esqueças de ver se ela tem raiz, caule e folhas, não te esqueças de enterrar as raízes em terra fértil, sem isso a planta que me deres não sobreviverá, não te esqueças de verificar a firmeza do caule, sem ele a planta que me deres não se manterá, não te esqueças de iluminar a verdura das folhas, sem isso a planta que me deres não se renovará, se me deres uma planta não te esqueças que os sentimentos são plantas, sem raízes não sobrevivem, sem caule não se mantêm, e sem folhas não se renovam, e se me deres uma planta não te esqueças, hei-de regá-la todos os dias, e a cada dia uma flor brotará em mim...
  

a minha relação com a culinária

Zero é o que eu sou na culinária, não é que não saiba cozinhar, é que não sei inventar, fico-me pelas tradições, não inovo, não gosto de usar por exemplo a maioria das especiarias e ervas aromáticas, mas que sabor, que sentidos pode um prato despertar sem eles? Gostei imenso do programa  MasterChef, transmitido na RTP 1, encantava-me a capacidade que os participantes tinha de "inventar", a cozinha é sem dúvida uma arte, mas nem todos têm alma de artista. A cozinha não me puxa, sou preguiçosa já o disse, se puder não ser eu a cozinhar evito, sempre fui assim. Sabem com que idade começei a cozinhar? Vinte e três anos, é verdade, coincidiu com a altura em que arranjei o primeiro emprego e fui morar sozinha! Bem não é que não soubesse fazer chá, café, torradas, fritar ovos e cozer batatas, ah e fazer bolos, essa era a única coisa que me chamava na cozinha durante a adolescência, mas fazer pratos, com temperos, marinadas, refogados, assados, ou afins isso não sabia. Tinha pessoas que olhavam para mim como se eu fosse um ET e diziam "Não sabes cozinhar!!" sempre respondi que não sabia porque nunca tinha precisado, em casa a mãe ou a irmã cozinhavam, durante a faculdade morei com familiares, cozinhavam eles, e a verdade é que assim que precisei não tive dificuldade nehuma. No entanto imaginem bem que a minha especialidade é uma esparguete com atum, bem boa, não se riam, não é cozer a massa em água e sal e já no prato por-lhe uma lata de atum em cima, nada disso, leva refogado e fica assim:

O meu Pai adora!
 
Bolos há muito que perdi o gosto de os fazer, mas andava desde domingo com um bolo de laranja na cabeça, o bolo que a minha Avó do coração adorava, não tinha nada de especial era um bolo seco de laranja, ela adorava, ficava grande e fofo lembro-me, mas a receita perdeu-se, vi num blogue (já não me lembro qual :/) uma receita de um bolo de laranja, este húmido, resolvi fazer, ficou assim:

Para o tornar húmido era suposto fazer calda de açucar, mas como tento sempre reduzir ao máximo no açucar, limitei-me a adoçar sumo e regar o bolo com ele... escusado será dizer que se tornou ácido porque a massa estava mais doce que a suposta calda... eu avisei que era um zero na cozinha!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

tudo passa...

só não sabemos quanto dura a espera pela chegada do quando, mas partilhar é bom... e é esta a magia que a blogoesfera tem de me ajudar a libertar pela escrita, pela partilha não imposta, que me prende...
sempre fui e sou péssima a falar, expresso-me melhor a escrever... além disso custa-me estar sempre a massacrar os meus ouvidos amigos com o mesmo blá, blá, blá, aqui só me lêem quando querem...
so let it flow, no worries, no requests, just feel it and write it... just

 
foi a Flow que me inspirou, blame on her!

deixei o meu coração com a lua

há muito que ele não está comigo, vejo-o todas as noites, e em dias de céu claro, como uma sombra que me acompanha, sinto a sua presença sempre, há dias em que não o vejo, há dias em que lá do alto me pressiona o peito como se um meteorito tivesse embatido nele, há dias em que o sinto tão quente como se se tivesse fundido com uma estrela, há dias em que o sinto partir a galope, não partas digo-lhe eu, não partas porque o calor das estrelas queima, não partas o universo é tão negro, mas ele não me obedece, deixa a calma lua e parte em busca de um sol que lhe dê luz própria, que lhe cause relâmpagos de emoção, pensa ele que pode ganhar luz própria, engana-se, um satélite há-de ser sempre um satélite, há-de ser sempre dependente de outra luz para brilhar, há-de precisar sempre de um planeta para orbitar, engana-se se pensa que um coração pode brilhar sem amor... o amor há-de sempre ser um satélite do nosso corpo... e nós havemos de ser sempre satélites do amor... eternamente atraídos por ele, sempre a senti-lo a anos luz de distância, sempre incapazes de o sentir na plenitude... se eu o pudesse agarrar e trazê-lo de volta para mim, deixaria de olhar para o céu, perderia a capacidade de erguer a cabeça e apreciar a beleza que me rodeia, deixaria de sonhar... deixa-te ficar, fica coração, fica e sê o luar, ele não tem limites de amar...

  Este post é um desafio retirado do Livro de Desabafos.

domingo, 19 de maio de 2013

breakdown mode

I've been living on a rebound
Stuck here for too long
You used to take my mind off of
All the ways love can make you go crazy

My emotions taking over
Every time i try to leave
I spin around to find
All the ways you could be better for me

It's like a merry-go-round we go
This love is making trouble with the highs and the lows
I need to take control
Before my heart goes to breakdown mode

All of my vision is spinnin' inside
I can't get off this ride
When will i find closure
If my heart is galloping, galloping for ya

I'm in trouble - too many nights alone
Too many days without you
Round and round we go
Singing the same song, same song

Iyeoka yeah! I love it!


sábado, 18 de maio de 2013

ressaca

Os sentimentos são uma droga, vivemos bem sem eles até ao dia em que experimentamos, quando o fazemos damos por nós a querer mais e mais, viciamo-nos, por iniciativa própria ou porque as circunstâncias assim nos obrigam deixamos o vício, os primeiros tempos são duros, parece que não vamos conseguir sobreviver sem a dose, vamo-nos aguentando, somos um farrapo, mas lavagem após lavagem e com algumas engomadelas, lá voltamos a ser uma farpela em condições... eis se não quando a ressaca ataca e parece que foi só ontem que resolvemos largar o vício... Nunca fui adicta em drogas, mas não sei gostar só quando e porque me dá jeito...
Faltam-me as palavras para descrever o que sinto, é como se estivesse de ressaca, mas de algo de que nunca me senti dependente! Sinto-lhe a falta, muito embora saiba que nunca foi amor, lhe reconheça mais defeitos que virtudes, abomine o egoísmo, a insensibilidade, a incapacidade de partilhar...
Não é dele que sinto falta, eu sei,  sinto falta de uma verdade, de um pouco de consideração, do companheirismo que eu pensei ter visto nascer, da nova pessoa que eu pensei ter encontrado, da amizade verdadeira que se poderia ter criado...
Disse-lhe, e aos que tantas vezes ouviram os meus lamentos, o que me magoa não é não gostar de mim como dizia, é não confiar em mim, é não ter o mínimo de consideração por mim... e no entanto hoje e em tantos outros dias dou por mim a querer perceber, a querer ser amiga.. eu sei ser boa amiga dos outros, preciso aprender a ser mais minha amiga. E é isto!

nada se estranha tudo se entranha

Inspiro estas músicas, elas adoçam-me, fluem-me nas artérias, sinto a doçura bombeada para cada ínfima parte do meu corpo, feels sweeter than sweet, não consigo decidir qual das duas é mais maravilhosa. IyeoKa, esta senhora é uma verdadeira lufada de ar fresco, tão doce que se apega a cada poro, ADORO.

Simply Falling


There goes my heart again
All of this time i thought we were pretending
Nothing looks the same when your eyes are open
Now you're playing these games to keep my heartbeat spinning

You show me love, you show me love
You show me everything my heart is capable of
You reshape me like butterfly origami

You have broken into my heart
This time i feel the blues have departed
Nothing can keep me away from this feeling
I know i am simply falling for you

Say Yes



But if you Say Yes, to following your heart
Yes! To keeping me on
Your mind and in your arms tonight
Where I can celebrate
The day that you will ask for me to stay
SWEET WEEKEND

sexta-feira, 17 de maio de 2013

casar, casamentos e afins...

Não minto se vos disser que o casamento nunca significou nada para mim, nunca foi algo que eu ansiasse, nem mesmo na idade do cor-de-rosa, o que é bem diferente de não querer viver uma vida a dois, partilhar tudo com alguém a quem me ligo pelos laços inexplicáveis do amor, construir uma família, isso sempre fez parte dos meus sonhos, mas isso não tem necessariamente nada a ver com casar, com casamento.

Os sentimentos não se contratam, digo muitas vezes, porque para mim que não sou religiosa o casamento não é mais que um contrato. Acredito que a maioria das pessoas que o fazem estejam certas e desejosas de amar e manter o amor pelo outro para toda a vida, mas os sentimentos não são assim, nós mudamos, e eles mudam connosco e com as mudanças que ocorrem no outro, e infelizmente poucos são os amores que sobrevivem a todas as descobertas e a todas as mudanças.

Posso entender que até tempos atrás as pessoas se casassem por força da religião, na católica em que cresci, fazer vida de casal sem estar casado é pecado, mas quantos são hoje em dia os casais que seguem à risca as "leis" da sua religião, que a praticam ao ponto de ver o casamento como a "bênção" da sua união? Poucos, e desculpem-me os que o fazem, mas ao fazê-lo estão a dar um passo no sentido de que a união não funcione. Como posso saber que quero partilhar o resto da minha vida com alguém se não o conheço na totalidade, se parte de si me está proibida, não faz sentido.

Depois há o negócio em que esta instituição se tornou, é desde o vestido de noiva e acessórios, fato para o noivo e alianças, é bouquet e arranjos florais, é festa para milhentos convidados (alguns dos quais os noivos nunca viram mais gordos) num sítio todo xpto, é fotos e álbuns, é lembranças do evento, é lua-de-mel, é prendas para os noivos, é fatiotas para a ocasião, e mais um sem fim de gastar dinheiro do lado dos que casam, e dos que são convidados a assistir, eu sei que a economia precisa, mas poucas são as carteiras que aguentam! E se a coisa der para o torto, dever ser cá uma dor na alma, salvam-se sempre (julgo eu) as lembranças boas...

Se não acredito em casamentos para toda a vida? Acredito sim senhora, os meus pais deram-me esse belo exemplo, tenho casais amigos a seguirem o mesmo caminho, mas um papel assinado e uma aliança no dedo fazem alguma diferença? Seria a relação deles diferente em alguma coisa se não fossem casados? Iam amar-se menos, respeitar-se menos, dar-se menos? Não tenho dúvidas que não.

Lançamento de bouquets fujo a sete pés, há meninas que se magoam nessa brincadeira, eu quase fui agredida por não querer participar! À parte de tudo isso, este bouquet de papoilas é lindo!


Amem muito, casados ou não, sejam muito felizes.

como é que me (l)vêem?!


Mais de 10 000 visitas a este cantinho de partilhas, um obrigada a todos que perderam algum do seu precisoso tempo a ler-me, e um obrigada ainda maior àqueles que me deram a honra de partilhar comigo a opinião sobre o que escrevo. Não escrevo nada de muito instrutivo ou interessante, escrevo com o coração, porque só sei escrever/ser assim, racionalizo a menos e emocionalizo a mais. Gosto do que escrevo? Se eu não gostar de mim quem gostará?!
Gostaria de mim se me conhecesse? Sem dúvida que sim, sobretudo porque na minha vida esforço-me por agir com os outros da mesma forma que gostava que agissem comigo.
E vocês que por aqui passam gostariam de mim se me conhecessem? Que imagem passo através das minhas partilhas?

quinta-feira, 16 de maio de 2013

rendo-me...

a esta voz...

Ed Sheeran - Kiss me


Settle down with me
And I'll be your safety
You'll be my lady

I was made to keep your body warm
But I'm cold as the wind blows so hold me in your arms

Oh no
My heart's against your chest, your lips pressed in my neck
I'm falling for your eyes, but they don't know me yet
And with this feeling I'll forget, I'm in love now

Kiss me like you wanna be loved
You wanna be loved
You wanna be loved
This feels like falling in love
Falling in love
We're falling in love

Yeah I've been feeling everything from hate to love to lust
From lust to truth I guess that's how I know you
So I hold you close to help you give it up

Kiss me like you wanna be loved
You wanna be loved
You wanna be loved
This feels like falling in love
Falling in love
We're falling in love

eu bem quero a Primavera...



mas chove lá fora.

?

porque é que eu ainda continuo a esperar uma explicação lógica, ainda me lembro de ti quando descubro músicas com o nome que tu me chamavas, ainda penso em ti quando recebo sms, ainda não consigo deixar de pensar que podia ter sido tudo tão diferente, porquê? Porque é que não te deixo morrer mato dentro de mim?

alguém me explica, pf

porque raio se põem passadeiras em curvas? Sinceramente não percebo a lógica, será aumentar os atendimentos no SNS, ou o IVA entregue pelas oficinas?

quarta-feira, 15 de maio de 2013

internem-me

este podia ser mais um "vozes que se estranham, músicas que se entranham", mas a coisa 'tá a ficar muito tendenciosa para o lado do Sr. Mars... afinal eu NÃO GOSTO da voz dele, mas gosto das músicas!
Sai um colete de forças aqui para a Canca, se faz favor...

Just the way you are


Talking to the moon


vozes que se estranham, músicas que se entranham

Thinking of You da Katy Perry é uma daquelas músicas que encaixa na perfeição no que disse aqui.


Your eyes
Looking into your eyes
Looking into your eyes
Oh won't you walk through
And bust in the door and
Take me away
Oh no more mistakes
Cause in your eyes I'd like to stay
Stay...

terça-feira, 14 de maio de 2013

tó luís 'tás cá dentro

Enquanto respondia aos comentários deste post de pi..., e não querendo baixar o nível deste cantinho, não é que ele ande muito bem cotado pelas agências de rating bloguístico..., lembrei-me de um episódio protagonizado por dois cromos, eu e um colega com quem eu gostava muito de conversar, um homem com dois três amores incondicionais, mulher, filha e cadela. Basicamente nesse episódio, este vulto da sabedoria em qualquer área, fez-me perceber, com um exemplo prático que eu não me atrevo a contar que, uma mulher nunca deve falar do rabo das outras, porque não vê o dela! Tó Luís sinto saudades das nossas conversas da treta, a sério que sim, és um ganda cromo, a sério que sim!

o despertar do amor

eu não sei amar quando e porque me apetece... eu aprendo a amar, num repente, que pode até demorar anos, dou por mim a achar aquela pessoa especial, a olhá-la com os mesmos olhos de sempre, mas a ver-lhe novas e encantadoras características, à luz do coração iluminado pelo relâmpago de senti-la perto... dou por mim a pensar nela a qualquer hora e instante, a querer falar sobre ela aos que me são próximos, a querer partilhar tudo com ela...
e então quero a palavra próxima, a lembrança de sorriso nos lábios, o abraço apertado nos momentos menos bons, o beijo quente nos momentos alegres, o prazer de nos sentir juntos, a magia de sermos tão próximos sem que os que estão próximos o saibam...
que bom é o evoluir destas necessidades, o sentir que aquele que um dia, tantos dias, não era ninguém para nós começa a tornar-se alguém tão importante, aquele que era só mais um é agora único e especial...

MORRER A TEU LADO

Diz-me amor…
O que vêem os teus olhos
Quando olham nos meus
Se a distância que os separa
É apenas um beijo teu?...

Tu, que te dizes por mim louco
Que me amas mais que pouco
Que me sonhas nos teus sonhos
E por isso andas risonho!... 


Dizes viver a suspirar
Quando sonhas acordado
E a tua mente a delirar
Delira por quem…meu amado?


Porque não me prendes
Nesses teus fortes braços
Em longos e doces abraços
E me aqueces o coração
Com teu carinho e paixão?...


Ou então…
Beija-me…Com beijos de ternura
E mata-me de amor e loucura
Como quando sonhas acordado
Que de amor eu quero, morrer a teu lado!...

Poema de Maria José Roberto, que eu não resisti em partilhar...

segunda-feira, 13 de maio de 2013

será do cú ou das calças?

Fui às compras, não é que precise de desculpas, mas isto acelera a necessidade, objectivo comprar calças confortáveis. Quantos pares comprei? ZERO. Ou são skinny e eu não gosto de me ver com elas, ou têm a cinta muita alta, e também não gosto, ou são giras (perna direita e cinta baixa), a amiga que usa o mesmo número experimenta, ficam-lhe bem, eu gosto, experimento também, e ficam-me mal! :(
Eu: Detesto como me ficam no rabo, com os bolsos dobrados entre o rabo e as coxas! A ti não te ficam assim!
Amiga: Isso é porque tu tens o rabo mais gordo e saído.
Eu: Então já precebi, o problema é do cú e não das calças!!

No fim-de-semana fui conhecer a casa nova de um casal amigo, daquelas pessoas que nos escancaram a porta da casa que é o coração, e nos deixam ser parte da sua vida, podemos não estar juntos todos todos os dias, mas sabemos que se precisarmos estão lá, de porta aberta para nós, sem quês nem porquês, sem hesitações, não há pedidos a dádiva vem sempre antes, pessoas que sabem que as pessoas são o que realmente importa.
 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

(in)confidências de peso

Quase 54 Kg no meu 1,55 m resultam entre outros numa camisa rasgada nas costas, e umas calças no bolso e... ontem como trazia uma camisa larga (já não as posso usar por dentro das calças!) resolvi trazer os meus jeans favoritos, mas os dito cujos apertam-me tanto que a meio da manhã percebi que tenho de andar com o botão aberto!
Quem me conhece sabe que sempre quis ser roliça, mas na minha condição de distraída crónica esqueci-me que as roupas não alargam na proporção do nosso engordamento...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Snoezelen - precisava disto!



Deve ser realmente relaxante, se há dias em que me apetecia estar numa sala de Snoezelen, hoje era um deles, ando com os nervos à flor da pele, se me perguntarem porquê, não sei explicar!...

O Snoezelen surgiu na Holanda nos anos 70 como uma forma de intervenção terapêutica em pessoas com multidificiência, o nome tem origem nas palavras Holandesas Snuffelen- explorar e Doezelen- acalmar, relaxar, daí que a sua intervenção seja baseada na exploração dos sentidos e promoção do relaxamento, usando uma combinação única de música, efeitos luminosos, vibrações suaves, sensações tácteis e aromaterapia. Através da estimulação dos sentidos o paciente obtém uma sensação de prazer, favorecendo assim o desenvolvimento intelectual e o relaxamento. Vejam o vídeo e saibam mais, está em inglês :/

free me


na distância que separa o tempo, mudaram-se as vontades, mudaram-se os sentimentos, mudaram-se os à vontades, prenderam-se os gestos e as palavras, acorrentaram-se as verdades...
deixa-me ser livre, deixa-me estar só, não me dês a solidão de me deixares, dá-me apenas a certeza de que mesmo não estando estás comigo, deixa-me saber que se chamar o teu nome vou ouvir a tua voz, deixa-me perceber que se te precisar vou sentir-te a presença...
devolve-me a liberdade de dizer e fazer, devolve-me a liberdade de ser livre, de me sentir leve, eu só eu, eu à minha maneira, simples, complicada, de coração aberto, de ouvido disponível, eu das minhas verdades atiradas ao vento, eu na minha vontade de ser um ombro amigo...

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Gostava # 3

De deixar de ser tão preguiçosa,
 
só depende de mim não é?!
 

terça-feira, 7 de maio de 2013

far so close

estranho os dois,
tempo verbal e adjectivo
estranhos que se estranham
estranhos que são estranhos
juntos num substantivo
estranho,
iguais na diferença
semelhantes sem parecença
nunca se conhecem
estranho,
tempos não conjugam
características não definem
designações não caracterizam
estranho,
tão concretamento
tão abstracto
tão sem sentido.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

viver no campo é assim...

 
Hoje de manhã foi dia de encontar duas cabras pretas a passearem-se pela estrada, 'taditas fiquei com pena deviam ter-se perdido do rebanho. Aqui no campo a crise tem efeitos visíveis no aumento de terras cultivadas, e na produção de gado, há já alguns anos que eu não via tantos animais, nem tudo é mau, cultivar/criar o nosso alimento é sem dúvida mais saudável, e mantém as pessoas ocupadas, porque cabeças desocupadas tendem para a pobreza de espírito...

domingo, 5 de maio de 2013

rebentos de amor

Mãe amo-te


"Que sejas muito feliz minha filha", as lágrimas rolam-me no rosto ao escrever estas que foram as últimas palavras que a minha mãe me disse, eu não sabia que nunca mais iria ouvir a tua voz, sentir a quentura do teu rosto, ver a doçura do teu sorriso sofrido, tu também não sabias, mas talvez sentisses que estavas a perder forças...
Nunca fomos a mãe e filha amigas, confidentes, eu era uma rebelde, eu era tão diferente de ti, eu desejava voar, tu só querias proteger-me sob as tuas asas, Mãe eu voei, Mãe eu aprendi o quanto é maravilhoso ter um ninho e poder sentir o afago das asas de quem nos ama mais que tudo. Hoje sei que, apesar das nossas maneiras de ser tão diferentes, estarias orgulhosa de mim, porque eu aprendi o valor daquele que sempre foi o teu bem mais precioso, a família. Penso tantas vezes em ti e fico tão triste porque tu merecias estar connosco, merecias que a vida tivesse sido mais meiga com o teu corpo... Foi-o com o teu coração, o vosso amor continua, com ele aprendi que existem amores verdadeiros, existe partilha verdadeira, existe dádiva completa, é com muito orgulho que digo que os meus pais foram felizes, que viveram uma relação de total partilha, que nunca vi os meus pais discutirem, este amor, os três filhos que dele nasceram, e os oito meses que partilhaste da vida do teu tão desejado netinho, encheram-te o coração de felicidade, tenho a certeza. Nunca tivemos riqueza de bens materiais, mas os laços que nos unem são dos mais valiosos, são da mais forte liga que há no mundo, são laços de amor, são os rebentos da árvore que plantaste.
Mãe o tempo tem vindo a ensinar-me a amar-te mais a cada dia, como eu gostava de te poder abraçar, de te poder beijar, de poder deitar a minha cabeça no teu colo, de te poder fazer sentir o quanto te amo.

sábado, 4 de maio de 2013

(sh)it happens

este pensamento e a vontade de dançar, são inevitáveis quando oiço esta música!

Ne-Yo - Beautiful Monster


fui ',)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

quando os livros... # 1

"No amor desesperado, inventamos sempre a maneira de ser dos nossos parceiros, exigindo que sejam aquilo que precisamos e sentindo-nos depois desolados quando eles se recusam a representar o papel que lhes destinámos."
Elizabeth Gilbert in Comer Orar Amar

quinta-feira, 2 de maio de 2013

acabadinho de ler



Ter um filho fruto de amor é um dos melhores passos no caminho de muitos momentos felizes, assim terá pensado Margaret Wilcox quando soube que ia ser mãe, mas aquele que ela tinha escolhido para parceiro neste caminho maravilhoso que é a paternidade, revelou-se bem diferente do homem que ela julgava conhecer, privando-a de ser mãe e privando a filha de ter mãe. Esta mulher nunca desistiu, mas as marcas deixadas nestas duas vidas jamais poderão ser apagadas.

Gostei do livro, um relato nas palavras de quem o vivenciou, e que apesar de se desenrolar nas décadas de 70 a 90, do século passado, aborda um tema muito actual, os filhos que se vêem no triste papel de arma, numa luta entre pais. Esta é uma realidade que me custa bastante a compreender, como é que um pai ou uma mãe conseguem pôr os seus interesses mesquinhos, e de vingança em relação a um ex-companheiro, à frente da felicidade, do bem-estar, do saudável desenvolvimento de um filho? Não entendo, não é compreensível, pelo menos numa sociedade tão "livre" e tão "aberta" como a ocidental. No livro em questão o pai era de uma cultura e religião que ainda hoje pouco respeitam ou valorizam a mulher, mas são muitos, infelizmente, os casos que se passam ao nosso lado em que os pais não sabem merecer o privilégio que lhes foi dado...

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Da minha, também crónica, insegurança

Tenho andado a enganar-vos, tenho andado a mentir-vos, logo eu que detesto com todas as minhas forças mentiras, se ao menos eu pudesse mentir a mim mesma, seu eu acreditasse nas minhas mentiras, se eu pudesse ser feliz a mentir... Os últimos posts deste Partilhar é bom, não têm sido partilhas, sou eu a escrever para mim, a ver se me dou forças, a ver se me faço acreditar naquilo que, eu sei ser a verdade, será que sei? Será que é verdade? Será que eu sou boa pessoa, será que não ando só a fingir que sou boazinha porque não sou capaz de ser realmente boa?

Maio


you make me shine inside!


cupcake inspiration # 1