Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

quarta-feira, 31 de julho de 2013

vozes que se estranham, músicas que se entranham

Alicia Keys, não aprecio a voz, mas esta letra é simplesmente maravilhosa.

band new me


It's been a while, I'm not who I was before
You look surprised, your words don't burn me anymore
Been meaning to tell you, but I guess it's clear to see
Don't be mad, it's just the brand new kind of me
Can't be bad, I found a brand new kind of free

Careful with your ego, he's the one that we should blame
Had to grab my heart back
God know something had to change
I thought that you'd be happy
I found the one thing I need, why you mad
It's just the brand new kind of me

It took a long long time to get here
It took a brave, brave girl to try
It took one too many excuses, one too many lies
Don't be surprised, don't be surprised

If I talk a little louder
If I speak up when you're wrong
If I walk a little taller
I'd be known to you too long
If you noticed that I'm different
Don't take it personally
Don't be mad, it's just the brand new kind of me
That ain't bad, I found a brand new kind of free

Oh, it took a long long road to get here
It took a brave brave girl to try
I've taken one too many excuses, one too many lies
Don't be surprised, oh see you look surprised

Hey, if you were a friend, you want to get know me again
If you were worth a while
You'd be happy to see me smile
I'm not expecting sorry
I'm too busy finding myself
I got this
I found me, I found me, yeah

I don't need your opinion
I'm not waiting for your ok
I'll never be perfect, but at least now i'm brave
Now, my heart is open
And I can finally breathe

Don't be mad, it's just the brand new kind of free
That ain't bad, I found a brand new kind of me
Don't be mad, it's just a brand new time for me

dos espécimen que não há meio de entrarem em extinção

homens que num momento falam da mulher e dos filhos, e no momento a seguir com a mesma naturalidade indagam a existência de um lugar para um felizardo ocupar no nosso coração... só me dá vontade disto

?

sou de amizades, capaz de gostar por gostar, apenas porque gosto, algumas das pessoas que gosto conheço-as bem, sei que me são diametralmente opostas, isso não impede que goste. se há amizades em que me partilho sem reservas, outras há que me refreio, talvez porque sei sermos tão diferentes há assuntos que vão ficando por abordar, verdades que vão ficando por dizer, porque quando se gosta e se conhece, aceita-se o outro e procura-se a harmonia, se não partilho tudo não gosto menos... mas às vezes, muitas, tenho a sensação que essas pessoas não me conhecem como eu sou, não vêem o que insisto em deixar transparecer, e pergunto-me se realmente gostam de mim ou da pessoa que inventaram para eu ser? de as conhecer tão bem sei que inventam personagens para serem felizes, não há mal nenhum em querer ser feliz, eu sou capaz de gostar de pessoas assim, mas há dias em que me pergunto porque inventaram gostar de mim?

da minha distracção crónica # 14 - aventuras com a máquina de lavar roupa

dou por mim a cantar:
 
"Wise men say, only fools rush in.
But I can't help falling in love with you"
 
do tema "cant't help falling in love" - UB40, e perguntam vocês, Canca o que é que isso tem a ver com máquinas de lavar roupa? Andas a beber muito red, red wine! ;)
 
ora bem aqui a lady teve na sua juventude, mais fisicamente jovem, uma T-Shirt dos UB40, a qual colocou para lavar na máquina, estendeu a roupa, apanhou a roupa, dobrou a roupa, arrumou a roupa e passados alguns dias voltou a por a máquina a lavar, qual não é o seu espanto quando repara que a bendita T-Shirt dos UB40 tinha estado escondida aqueles dias todos no tambor... a sorte é que nunca fecho a porta totalmente... caso contrário poderia ter desmaiado com o cheiro...
 
outra altura houve em que pus a máquina a lavar, e só quando fui estender a roupa é que me apercebi que não tinha colocado detergente, isto porque quando peguei numa camisola branca de algodão tive a sensação que estava mais suja que quando a coloquei lá!

terça-feira, 30 de julho de 2013

é como dois mais dois serem quatro

Às vezes há seres humanos que partilham comigo as suas pérolas, gente boa.
 
 "As minhas baianas têm a sola muito fina."
 
Ora lá está uma associação lógica, se foram criadas no Brasil são baianas, não se está mesmo a ver! ;)
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

feche a porta...


"Não deixe portas entreabertas.
Escancare-as ou bata-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez."

da minha distracção crónica # 13

antes de chegar ao trabalho fui ao supermercado abastecer-me para o pequeno-almoço e lanche, comprei sumos, gelatina, pipocas, queijo e chourição, e o pão ficou lá! Já comi um pêssego trazido de casa, agora como tenho fome, estou a atacar as pipocas... já vos tinha dito que sou maluca por pipocas?! Verdade. ;)
 

enjoy it!

 
por agora trabalhar com um sorriso no rosto.
:))
 

domingo, 28 de julho de 2013

coisas encantadoras # 2


faz-nos falta a inocência e a simplicidade de crianças, não há dúvidas ou porquês, os sentimentos são limpos, sem filtros, sem hesitações, as decisões tomam-se no tempo de um olhar ou de uma vontade, os nãos e as desilusões apagam-se com a mesma facilidade, tudo é novo, puro, belo, e verdadeiro... saudades desses dias encantadores...

sexta-feira, 26 de julho de 2013

dia dos avós

só conheci as minhas avós, duas mulheres com modos opostos de encarar a vida, e pelas quais nutri, e nutro sentimentos também diferenciados.
 
a minha avó que deu à luz a minha mãe, não teve outra importância para mim além dessa, mais de dez anos viveu em casa dos meus pais, e nunca teve um gesto ou uma palavra de carinho com os netos, um poço de egoísmo, a única forma de estar bem era se todos fossem seus escravos… a minha mãe entristecia-se quando lhe dizia que não gostava dela, como poderia gostar de alguém que me desprezava e desprezava tudo de mais importante para mim, a minha família...
 
a minha avó do coração, a mãe do meu pai, a minha segunda mãe, sem que segunda indique nenhum grau de diferenciação, significa tão somente enormemente que eu tive duas mães, a avó D, foi e é uma luz na nossa vida, não havia nada de mais importante no mundo para ela que os netos, eu e os meus irmãos eramos a luz da vida dela, e ela continua a iluminar-nos, não há dia em que não a recorde, e não há dia que falemos nela que o nosso rosto não se ilumine com um sorriso, e as lágrimas não nos encham os olhos. a avó D era contida na demostração de afectos, não era de muitos beijos, nem abraços, mas sabia demonstrar com olhares, sorrisos, conversas, pequenos gestos, o quanto nós lhe eramos queridos. dos momentos mais deliciosos da minha vida partilhei-os contigo, tudo tão simples e tão maravilhoso. além de todas as recordações dos momentos vividos juntas deixaste-me esta enorme vontade de dar, a generosidade herdei-a de ti, obrigada, obrigada, obrigada avó, amo-te muito, muito, muito...
 

entre nós # 6 - deixa-me olhar

uma balada, com tudo o que uma balada pode representar...

Deixa-me olhar - Além Mar


Deixa-me olhar
Deixa-me perguntar
Se gostas de mim nas noites
Que eu passo sem ti

quinta-feira, 25 de julho de 2013

o meu pianista fez de mim uma bailarina...




o desespero era muito, lutávamos por escapar à fúria da água que em fortes golpadas tomava conta do edifício, agarrávamo-nos uns aos outros, agarrávamo-nos às paredes, aos móveis, a tudo que nos pudesse resgatar da fúria das águas que nos queriam engolir...

as águas recuaram, escapamos ilesos, pergunto a uma colega porque ficámos encurralados no rés-do-chão do edifício se ele tinha mais andares, ela não me sabia responder, e tu onde estarias tu, interrogamo-nos...
 
olhámos para o lado e lá estava ele, o piano de cauda, ileso, e tu onde estarias? ouvimos sons no seu interior, abrimos a cauda, e lá estavas tu, protegido dentro do teu instrumento, saltaste do seu interior e abraçaste-me como só se abraça alguém que se julga perdido...
 
dos teus braços não mais me soltaste, eu era uma bailarina que voava pelo palco guiada pela mestria dos teus passos, eu rodopiava, eu pendia sobre o teu corpo e juntos descrevíamos uma coreografia digna de bailados profissionais, o lago dos cisnes, eu um cisne nos teus braços, a plateia de sobreviventes lá ao fundo aplaudia-nos...
 
fui tão feliz naqueles momentos que durou o nosso bailado, agora ele tinha terminado, vamos embora, dirijo-me para a porta, mostram-me a saída, uma porta à qual reduziram a altura, só eu conseguiria atravessá-la, para ti é demasiado pequena, procuro-te com o olhar, já não estás, a multidão levou-te de mim, querem separar-nos, decido passar a pequena porta, pequena demais até para mim, tenho de rastejar para a atravessar, o meu pensamento deseja que vás no meu encalço, que arranjes um modo de te libertar e de novo estares nos meus braços...
 
acordo... um sorriso desenhado no rosto... os teus, rosto e sorriso, esses não recordo...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

p'ro menino e p'ra menina


estas são as que realmente importam.

terça-feira, 23 de julho de 2013

bright side

não se assustem com o post anterior, nem tudo é negrura, há pessoas assim...

Estranho Natural - Maria Gadú

dark side

trago sentimentos estranhos dentro de mim, tanto as pessoas se entranham, como a seguir se estranham, quero amá-las como um todo, mas não deixo de encontrar motivos para não lhes amar partes, pergunto-me se serei só eu, ou se de vez em quando todos sentimos assim?! quero amar-me como um todo, mas só amo partes de mim...
 

da minha distracção crónica # 12 - eu ♥ livros

tenho de vos contar isto porque estou quase a acabar o "Dentro do Segredo" do José Luís Peixoto, e o "Inferno" do Dan Brown já está ali ao meu lado a tentar-me. ;)
 
 
ora meus queridos eu tenho um, só um, exemplar do livro Dentro do Segredo, mas poderia ter dois não fossem as coincidências, aquelas que não existem...
 
aproveitando a devolução de dinheiro em livros da campanha do dia do livro da WOOK encomendei "Os Miseráveis" de Victor Hugo e "Dentro do Segredo", imprimi o talão para pagamento, arrumei na carteira, e distraída crónica como sou, só paguei passadas semanas. nesse intervalo de tempo fiquei "presa" num escaparate de livros tentada a comprar qual livro, qual? adivinhem. bingo, Dentro do Segredo, quando já tinha tomado a decisão de o comprar avisto "Em Nome do Pai" de Nuno Lobo Antunes, por "coincidência" tinham-me falado dele havia pouco tempo, leio alguns trechos, acho interessante e resolvo comprá-lo em detrimento do outro.
 
uns dias depois recebo a encomenda da WOOK, qual não é o meu espanto ao encontrar o Dentro do Segredo, tinha-me esquecido completamente de tê-lo encomendado, por coincidência não fiquei com dois! ;)

coisas encantadoras # 1


das coisas mais simples podemos extrair os mais encantadores sorrisos.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

to the wonder - filme

 
vi ontem, não gostei, a frase da imagem acima justifica, o argumento é contrário a tudo o que eu acredito, ou talvez eu não tenha a capacidade de absorver a essência do filme!? na tradução para português foi brindado com o título "a essência do amor", o Terrence Malick que me perdoe (sim, porque eu sei que ele me leva muito em conta), mas a essência do amor não tem nada a ver com aquilo, na minha opinião e na minha essência pelo menos!
 
se ainda não viram e querem ver não leiam os próximos parágrafos, vou contar a trama.
 
um homem e uma mulher conhece-se em Paris apaixonam-se, e vão viver para os USA, terra dele, ela leva a filha de dez anos;
a filha não se adapta e ela acaba por voltar a Paris;
o homem por ter sido abandonado por quem amava usa outra pessoa para esquecer, apesar dessa pessoa lhe ter dito que não suportaria mais ser magoada por um homem;
a mulher mãe deixa a filha com o pai, para voltar a viver com o homem que ama nos USA;
essa mesma mulher que "abandonou" a filha entende que o casamento é necessário para fortalecer o amor que os une, casam-se civilmente e pela igreja;
essa mesma mulher envolve-se com outro homem porque não tem filhos com o marido;
apesar da traição ter sido perdoada, essa mesma mulher acaba por abandonar o marido e volta para Paris, com um filho, não se sabe de qual dos dois;
a mulher usada pelo marido da que abandonou a filha, e agora também o deixou a ele, torna-se freira;
no meio disto tudo há um padre com dúvidas em relação à bondade de Deus, mas que no fim concluí que a essência do amor é Jesus...
 
o filme é quase totalmente composto por monólogos, logo o que descrevi é a minha interpretação, e é nesse âmbito que digo o nome do filme devia ser "a essência do egoísmo humano", nunca do amor. O amor não precisa de religiões, convenções ou documentos assinados para existir, não pode existir sem respeito, sem partilha... e eu que não sou mãe digo, não há amor maior que o sentido por um filho... desculpem a falta de lirismo, só vejo até onde o meu pensamento alcança...

em termos de imagem o filme é forte, mas estive sempre a ansiar por algo mais...

domingo, 21 de julho de 2013

aprendamos a navegar



"Ninguém escapa ao sonho de voar, de ultrapassar os limites do espaço onde nasceu, de ver novos lugares novas gentes. Mas saber ver em cada coisa, em cada pessoa, aquele algo que a define como especial, um objecto singular, um amigo, - é fundamental. Navegar é preciso, mas reconhecer o valor das coisas e das pessoas, é mais preciso ainda."

Retirado da contracapa do meu "O Principezinho", 13.ª edição - Editora Caravela

sexta-feira, 19 de julho de 2013

entre nós # 5 - bicycle race

Inegável o enorme mundo de fãs que os Queen coleccionaram coleccionam, igualmente inegável a associação do seu sucesso ao talento de Freddie Mercury, são várias as músicas da banda que adoro, mas ouvi-las sem a vida emprestada por Mercury retira-lhes muito do seu encanto. Passados 21 anos da partida física deste grande artista ele continua bem vivo, a marca que deixou jamais o deixará morrer. A partilha de hoje foi escrita por ele e lançada em 1978 (três anos antes de eu nascer) encantou-me à primeira audição, e eu não sabia sei andar de bicicleta. ;)
Bicycle Race - Queen



quinta-feira, 18 de julho de 2013

acabadinho de ler


 
"Isto é antipatriota", concluiu, quase indignado. "Já viu isto, senhor Padre? O gajo está a falar mal do país... como se o país tivesse alguma coisa a ver com as trapalhadas em que se meteu! Ele há com cada uma..."
pág. 609
 
Como se a nossa vida pudesse ser isolada de tudo o que nos rodeia, como se nós comandássemos a rédeas do nosso destino, como se para ser feliz pudesse ser excluída uma boa dose de sorte... Mais um exemplar da mestria de Rodrigues dos Santos. A acção decorre durante os anos do Estado Novo, e mostra-nos como hoje nem sempre valoramos devidamente aquilo pelo que outros lutaram. Sou fã assumidíssima da escrita deste senhor, esta narrativa está encadeada com outra obra sua "O Anjo Branco", nas acções, como no lançamento dos livros, "A vida num sopro" é o antecessor, eu li-os em ordem inversa, o que apesar de me ter revelado o desfecho da história não lhe retirou nenhum encanto.

Leiam muito, ler é viver, é apreender, é evoluir...

tenho aprendido muito - learning to look at the bright side


"Há pessoas que são bênçãos na nossa vida, há pessoas que são lições."
 
Sinto como tão verdadeira esta frase, entendo e aceito que a vida sem lições não seria a mesma, nós não evoluiríamos. Eu tenho bênçãos maravilhosas na minha vida, algumas delas só são possíveis porque eu já tive lições. Não posso deixar de agradecer a ambos por fazerem de mim o ser humano que sou. Como disse ainda agorinha ao telefone, a uma benção que está longe do corpo, mas pertinho do ♥, começo a acreditar que não há coincidências.
 
O meu peito aperta-se porque o meu coração sorri.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

ai, ai, ai, não resisto a partilhar ;)

Boss AC & Rui Veloso - Deixou-me

Vou pegar em mim, pôr-me a andar daqui, faço mala e não me vês
Não queres ouvir, não quero falar, tudo o que eu digo é chinês
Foi tudo tão bom, tudo cor de rosa, beijei o chão que pisaste
Leva o coração, meu que já foi teu, o mesmo que despedaçaste
A guitarra vem, para me confortar, o seu toque é meu conselheiro
Dizes vais esquecer mas garanto eu; esqueces tu mas eu vou primeiro
Vou subir à lua, deixar-me lá caladinho a ouvir as estrelas
Sei que cá em baixo há lágrimas mas não vou estar para vê-las

Ai ai ai, ai, ai, ai
Ela deixou-me e eu não sei o que fazer
Ai ai ai, ai, ai, ai
Ela deixou-me e eu assim não sei viver

Vais pedir perdão, vou dizer que não mesmo que lá longe eu te queira
Ninguém vai saber, vou-me confessar à lua minha companheira
Sou quase alguém, sempre quase bem, incompleto não vou mentir
Faltas tu em mim, erro é meu e teu, quem nos vai corrigir?
Vou pedir perdão, vou fugir daqui, dar o coração para adopção
Vou cantar para mim, vou dançar sozinho essas músicas de solidão
Tudo vai passar, vou-me libertar, vou pensar em ti e sorrir
Vou ser como tu, vou olhar em frente, fazer a mala e partir

Ai ai ai, ai, ai, ai
Ela deixou-me e eu não sei o que fazer
Ai ai ai, ai, ai, ai
Ela deixou-me e eu assim não sei viver


o essencial está na essência, nem todos a conseguem ver

chega uma altura em que nos torná-mos imunes às partidas, se nos deixam sem uma palvara, sem um porquê, só pode ser porque desconheciam a nossa essência, a gentileza associada a uma enorme vontade de dar e de se dar, a partilha pura e simples...

contradições

não me apetece fazer nada, zero, e ao mesmo tempo apetecia-me fazer algo radical, talvez bungee jumping, deve ajudar a ordenar as ideias! ;)


eu: e se eu n for o que os outros esperam, tenho mais medo de desiludir do q de ser desiludida
 
bracinhos grandes: ñ digas isso, entre amigos ñ se fazem expectativas dessas
 
eu: essa frase diz muito de ti, tu és assim, livre de preconceitos. um dos motivos porque te adoro ♥

bracinhos grandes: hihih, mas é verdade ♥

eu: no teu coração, mas pessoas como tu são uma raridade

bracinhos grandes: ñ são nada, às vezes tropeçamos é nas pessoas erradas!

as aparências (des)iludem


terça-feira, 16 de julho de 2013

from the way i see it

 
no words can be spoken, when minds are not wise enough to understand them,
no words can be whispered, when hearts are not wise enough to enjoy them...

fazes-me sorrir, rir e até gargalhar que nem uma louca

pedi-te que incendiasses a chama da minha inspiração, nada obtive, escrevi o teu nome, tu nada me disseste, voltei a escrever, nada me voltaste a dar, perguntei-te se já tinhas partido rumo ao magalhães lemos, e como não me davas resposta, sorri, o teu silêncio deu-me tudo o que te tinha pedido, porque nos mais belos sentimentos, até os silêncios falam...

segunda-feira, 15 de julho de 2013

palavras que batem fundo cá dentro

deslarga-me. lindo! espero que ninguém me presentei com um deslarga-me, caso contrário posso não responder por mim e colar-me à pessoa como uma lapa...

with arms wide open

 
atiras-te no abismo, e enquanto a queda não finda insistes em impulsioná-la, sabes que te espera o chão duro, onde todos os teus sonhos se vão reduzir a pó, insistes, esperas que lá no fundo estejam as mais suaves nuvens, e enquanto vais em queda livre nelas te imaginas a aterrar, a sua massa a moldar-se ao teu corpo num abraço profundo, de novo te sentes no abrigo que só o ventre materno pode dar, da tua queda para o abismo queres fazer um renascer... quando bateres no fundo conta-me como foi... i'll be here...

obrigada doce Mel ♥


que as nossas vidas possam permanecer unidas por laços da mais doce ternura,
estão no meu coração, o vosso brilho ilumina-me,
obrigada.

domingo, 14 de julho de 2013

irónico

o meu irmão do coração, o Al, que conheci aos 18 anos e partilhou comigo os quatro anos que durou a nossa licenciatura, tem o recorde de ser quem em menos tempo mais de si me revelou, costumava dizer-lhe que era a pessoa mais autobiográfica que conhecia, tal era a necessidade que tinha de falar de si. fazia-o sem complexos, ou exibicionismos, sempre o ouvi com todo o carinho, e quando emitia opiniões fazia-o da mesma forma limpa com que ele se mostrava. agora dou comigo a sentir-me um Al da blogosfera, no meu cantinho falo quase única e exclusivamente de mim, e na maioria das vezes que comento noutros blogues acabo por falar de mim! tornei-me blogoautobiográfica!


podia agradecer ao Al, mas "depois faço isso... agora não" ;)

se acredito, ponho em prática # 4


sábado, 13 de julho de 2013

há estrelas que inspiram a partilha ;)


Tiago Bettencourt & Mantha - largar o que há em vão


Tenho o teu abraço cheio
Com a solidão no meio
Que não me deixa abraçar
Tenho o teu olhar presente
E o desenhar do movimento do teu corpo a chegar
Tenho o teu riso sentado
Mistério do teu lado que preciso desprender
Tenho o corpo a correr
Tenho a noite a trespassar
Tenho medo de te ver
É perigoso este perfume
E a memoria do teu nome
É do fogo que nos une
Tenho espaço indeciso
Dá-me mais porque preciso
Mais um sopro do que tens

Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir

Se faz bem ao coração
Largar o que há em vão
Faz bem ao coração

Mesmo longe caiem rosas
Como pedras preciosas
Que confundem a razão
Mistério do teu lado
Entre o certo e o errado
Bem e o mal em discussão
Volta a teu o abraço cheio com o coração no meio
Volto eu a disparar
Não percebo o que queres
Diz-me tu o que preferes
Ir embora ou ficar
Este espaço intermédio
Entre a paz e o assédio não nos deixa evoluir
Não é dor nem fogo posto
É amar sem ser suposto
É difícil resistir

Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir

Se faz bem ao coração
Largar o que há em vão
Faz bem ao coração

Meu amor esta vontade
Meu amor se é verdade
Meu amor se queres saber
Abre espaço no que é teu
Vou-te dar o que é meu
Deixa andar
Deixa ser

Faz bem ao coração
Largar o que há em vão
Faz bem ao coração

sexta-feira, 12 de julho de 2013

sensibilidade ou falta de bom-senso!?



entre nós # 4 - toranja

esta semana estava indecisa, tanta músicas que eu adoro... ouvi na Comercial a "carta" dos Toranja, e pensei, ao tempo que não ouvia isto, e tenho os álbuns deles, Esquissos e Segundo, ouvi-os, Esquissos é simplesmente fantástico, foi lançado em 2003, há dez anos, os mesmos que no passado mês de Junho se completaram após ter acabado o curso, os mesmos que em Dezembro se completarão desde que comecei a trabalhar. pareceram-me bons motivos para partilhar uma música deste álbum, a escolha caiu sobre "já te perdias", porque em dez anos perdi muito, e tive muita vontade de me perder... os próprios Toranja se perderam... fica a letra, não encontrei vídeo :(

Talvez um dia assim
Talvez um sonho a mais

Talvez pensar andar
Talvez pense acordar

Já te perdias
Foi mais um dia assim!
Se queres ficar aí...

Vai ficando virado para o céu
Vai deixando o tempo passar
Vai trincando o que te dão p'ra comer
Talvez vá o mundo fluir

P'ra quê pisar sinais?
Porquê largar razões?

Talvez sopre o vento a favor
Talvez mande tudo para o ar...!!

Já te perdias
Foi mais um dia assim!
És do lado mau...

Vai ficando virado para o céu
Vai deixando o tempo passar
Vai trincando o que te dão para comer
Talvez vá o mundo fluir

Vai ficando virado para o céu
Vai deixando o tempo passar
Vai trincando o que te dão para comer
Talvez vá o mundo fluir

Só mais um dia assim...),

Como "entre nós" sem música me parece estranho fica também a imagem de marca dos Toranja.


P.S. para ladies: O Tiago Bettencourt é lindo, assim o meu dream man :P

quinta-feira, 11 de julho de 2013

dor de alma

no meu trabalho lido muitas vezes com a miséria de espirito, e insurjo-me com as pessoas por não saberem aproveitar o que a vida lhes dá e se amesquinharem. outras vezes lido com a verdadeira miséria humana, a solidão, e a falta de saúde, e dói-me a alma, pelo sofrimento que é a vida de algumas pessoas, interrogo-me sequer se aquilo é viver. dá-me vontade de agarrar nos colarinhos dos que gastam os nossos dinheiros a seu bel prazer, e colocá-los uns dias na vida miserável que nenhum ser humano pediu, mas com a qual muitos são brindados, insurjo-me com instituições como as misericórdias, cuja única linguagem que conhecem é a do dinheiro, e insurjo-me comigo, por tantas vezes me sentir insatisfeita como o tanto que tenho... e as lágrimas correm-me, inevitavelmente os meus pensamentos estão no meu pequeno príncipe, tão pequeno, e tão sábio, capaz de aceitar e ser feliz com o que a vida lhe permitia, porque é que não pude aprender sem te perder... uma certeza vive em mim foste, és e serás sempre o melhor de mim.

we can't avoid unawaked dreams... :(

 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

é dos carecas que eu gosto mais

de pêssegos falando, só de pensar em trincar um dos outros, já me arrepio! Podia aparar, mas maçãs e pêssegos comidos sem a casca não têm o mesmo sabor.

terça-feira, 9 de julho de 2013

haja paciência

 
o Sol já anda a fritar neurónios, filhos únicos... ou então andam a hidratar-se com bebidas alcoólicas... só me aparece gente doida...

segunda-feira, 8 de julho de 2013

teorias de noites quentes, com janelas abertas e luzes acesas

dou comigo a pensar, às vezes temos comportamentos que nos fazem parecer tão irracionais como uma borboleta a tentar chegar à luz de um candeeiro, ansiando entrar na campânula, um caminho sem retorno...


ida a neura...

queria postar o novo anúncio da optimus (eu só vi hoje!), utiliza a música "all you need is love" e relembra alguns momentos da história do nosso país, gostei bastante, mas o youtube do blogger não conhece o vídeo! :( Então lembrei-me da música de um outro anúncio, tem sabor a Verão, Underwater de Mika. :)

das minhas também crónicas neuras

a Canca é muito querida, sensível, e mais uns quantos adjectivos cor-de-rosa, até pode ser, mas digo-vos uma coisa, tem um mau-feitio que doí, saiam da frente quando está com a neura, não há quem a ature, até eu própria me interrogo porque me comporto assim! passo-me com tudo e com nada, a ver se o sr. Mraz me transporta para ondas mais serenas... 

Beautifull Mess


da minha também crónica estupidez

da qual estou tão farta como de gente hipócrita! São os donos da verdade, dizem e fazem o que lhes dá na real  gana com a vida dos outros, julgam-nos só para terem assunto de conversa, mas eles são os sérios, os francos... aqui a estúpida - não tem outro nome - acha que todos têm um lado bom, talvez só precisem que lhes ajudem a ver o mundo com outros olhos, e quando essa gente precisa, abre o ouvido e estende a mão, e vai de lhes dizer umas verdades, com a melhor das intenções, como isso é coisa que esses seres humanos desconhecem, ainda ficam magoadinhos connosco, tadinhos dos bebés! Gentinha assim que insistis em cruzar o meu caminho, isto é para vocês:

i'm not your mama!

a anti-social que há em mim

Após um ano a almoçar quase diariamente com as mesmas pessoas, começamos a conhecer-lhe as conversas, os modos de ser e de ver, e digamos que não almoço com pessoas que me alegrem a alma, me façam sorrir os lábios, ou me enriqueçam a mente, juntando a isto uma semana de calor sufocante e cinco dias a almoçar na companhia destes seres humanos, cansei, e vai de tentar um "mudasti".
Entro no estaminé, o local estava bem composto ao ponto de só haver uma mesa livre, sento-me e faço o pedido, entra uma senhora a lançar olhares de águia a um lugar, nada, aqui a simpatia da Canca estava só, toca de me perguntar se pode sentar-se na minha mesa, como partilhar é bom, digo que sim. Vaga uma mesa, a senhora não se move, e eu para não a melindrar, mantenho-me no meu lugar, uns minutecos depois, a senhora irrompe aos berros, quer dizer ela estava só a falar com uma conhecida que acabava de entrar, a qual lhe responde no mesmo tom, senta-se ao meu lado, e começam a amena cavaqueira barraqueira, aproveito e digo "fiquem à vontade", oiço um "ó menina deixe-se estar, cabe-mos todas", caber, cabíamos os meus tímpanos é que não sei se sobreviveriam...
Novamente só, chega a bela da minha sandocha – atum com extra-maionese, afinal hoje era dia de mudasti! – acabo de comer e pego no jornal, na tentativa de o ler tranquilamente, não percebi o que deu naquela gente, começaram a fazer uma barulheira infernal, como este senhor não aparecia...
 
 
 
Levantei-me, paguei e saí para a canícula que paciente e silenciosamente me aguardava...
Canca da próxima vez que te decidires por um mudasti, certifica-te que não é dia de feira no burgo!

se acredito ponho em prática # 3

domingo, 7 de julho de 2013

canícula effects # 6


ando a sonhar acordada com uma destas, que bem ia dormir no meu pátio, a sentir o fresco das noites quentes de verão.

sábado, 6 de julho de 2013

obrigada avó ♥


dezoito anos sem ti, e a minha alma floresce a cada lembrança tua, vives em mim, amo-te.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

sem ti

faltam-me as palavras, faltas-me tu, a inspiração que me trazes, na loucura dos momentos de felicidade, na insanidade dolorosa que me provocas, faltas-me tu, e sem ti na minha vida ela não tem o mesmo brilho, a mesma intensidade, o mesmo sabor, faltas-me tu, e morre um pouco da alegria que há em mim, e resnasce um pouco da melancolia de te recordar, a ti que me faltas, tu, só tu que és capaz de despertar a maior das coragens e o maior dos medos, tu, só tu, serei eu um dia capaz de aceitar viver sem ti? sei que me faltas, sei que vivo, a tua falta acompanha-me...
 

entre nós # 3 - promisse me

a voz de um piano e o som de uma promessa de amor... música para os meus ouvidos...

quinta-feira, 4 de julho de 2013

canícula effects # 5 (by morning)

aqueles senhores que logo pela manhãzinha se apresentam com as camisolas suadas e manchadas desde a zona axilar até ao peito, dá cá um mau aspecto...

quarta-feira, 3 de julho de 2013

canícula effects # 4 (by night)

estamos na rua, estamos no pc, estamos na cama, e há sempre um bziiiiiiiiii, bziiiiiiiiiiii, bziiiiiiiii, ultra irritante, começamos a esbracejar e pensamos ter acertado no raio do insecto, passados segundos, bziiiiiiii, bziiiiiiiiiiiii, bziiiiiiiiiiii, isto para não falar nas picadas, que nervos, grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!


ou melhor, porque não vão fazer o amor com as fofinhas das melgas!

130.º aniversário Kafka

a única obra que li de Franz Kafka foi a "Metamorfose", já lá vão alguns anos, e só passado algum tempo lhe senti o significado mais profundo, e tenho vindo a sentir cada vez mais, a capacidade do ser humano para desrespeitar o outro só porque tem características consideradas diferentes, para desprezar o outro quando este lhe deixa de ser útil, a total indiferença com que é capaz de passar junto dos seus iguais, daqueles que mais precisam, e olhá-los como se fossem coisas.
julgo que cresce na nossa sociedade, feita de seres humanos, uma tremenda falta de consideração e respeito pelo outro, ideias de superioridade que julgávamos associadas a tempos feudais, estão hoje bem vivas, disfarçadas sobre uma capa de igualdades apregoadas...
urge inverter a metamorfose, as belas borboletas necessitam voltar a ser repugnantes lagartas para que não esqueçam a sua origem, que todas têm a mesma origem.

terça-feira, 2 de julho de 2013

a mão da vida


se tu não tens a coragem, ela vem e dá-te uma empurrão!

 
destino? coincidências?

canícula effects # 3

pézinhos inchados, perninhas cansadas, faço uma pequena caminhada a subir (com a sandaloca de cunha) e tenho a clara sensação que estou a puxar um elefante, que para cúmulo ainda me dá um abraço bem apertadinho na barriga das pernas...

sim ou não?!

dizer não para uns tão fácil, a outros tão difícil, sou tão a favor do não como do sim, importante é sermos verdadeiros, sem esquecer o impacto da palavra no outro, claro, mas mentir e criar falsas expectativas não ajuda ninguém, além do que nos descredibiliza...
 
na dúvida sou de nãos, de não acreditar, de não aceitar... mas também de não desistir, de não esquecer...

o não mais difícil é aquele que tenho de dizer às minhas vontades mais insanas...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

da minha distracção crónica # 11

acabo de perder dados registados, relativos a 2012, pelo simples facto de não ter criado uma cópia do documento e ter inserido dados de 2013, após o que guardei as alterações... agora toca de ir lamber papel de 2012 e voltar a registar...

em vez de Salazar Einstein

tenho para mim que, se em vez da fotografia de Salazar tivessem posto a de Albert Einstein ladeado por um dos seus mais célebres pensamentos - "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." - nas escolas primárias portuguesas poderíamos ter conseguido seres humanos mais bem formados, menos estúpidos...
 
ou então eu tenho íman para estes espécimen... haja paciência!

let's try to be more!

"Ships that pass in the night and speak to each other in passing,
Only a signal shown and a distant voice in the darkness;
So on the ocean of life we pass and speak one another,
Only a look and a voice; then darkness again and silicence."

Henry Wadsworth Longfellow

Retirado de A vida num sopro de José Rodrigues dos Santos