uma amiga comentava comigo um livro que está a ler, daqueles que estão na moda, e ensinam as pessoas a ser felizes, disse-lhe:
- cada um é feliz à sua maneira, não há receitas. sabes bem que sou uma descrente, não vale a pena perder tempo a tentar evangelizar-me.
minutos depois de falar com outra pessoa, dei por mim a pensar no que antes tinha dito. a minha descrença é de teorias (sejam elas de que tipo forem - teorias generalizam, eu não gosto de generalizações), não é extensiva às pessoas, nas pessoas eu acredito, esforço-me por ver o melhor delas. custa-me matar dentro de mim pessoas que eu achei serem seres humanos decentes, com falhas, como todos, mas com fundo bom, de boa índole. custa-me ver que há pessoas que têm prazer em degradar as relações, que estudam o outro, apreendem os seus pontos fracos, e aproveitam-nos para ferir, e fazem-no a quem só lhes quis estender a mão. custa-me perceber que há pessoas que não sabem querer bem, que não sabem aceitar que as criticas são formas de alerta e não de ofensa, custa-me perceber que há pessoas que não sabem o valor, nem conhecem a beleza de uma amizade verdadeira...
E por essa razão, serão sempre pessoas mais pobres...
ResponderEliminarPadecem do pior tipo de pobreza!
EliminarBeijinhos
O título que dá ao seu post é fabuloso... Está carregado de afetos. Gostei!
ResponderEliminarEste comentário roubou-me um enorme sorriso. Obrigada pela gentileza. Embora nem sempre os saiba demonstrar os afectos vivem em mim, de vez em quando matam-mos, mas não me conseguem arrancar o que senti!
EliminarBeijinhos
Essas pessoas serão sempre as que devemos evitar. Pessoas como tu, pelo contrário, são essenciais à vida!
ResponderEliminarBeijinhos
A gentileza vive em ti, obrigada por seres parte deste cantinho de partilhas.
EliminarAbraço apertado