A senhora pediu-me boleia, eu nem parei, acenei-lhe um não e disse
que ia para o trabalho, assumi que iria para a vila, eu trabalho no concelho ao
lado, e não passo lá no caminho. Reparei que ela gesticulou muito, será que
queria boleia para outro lado, ou queria outra coisa? Fiquei a pensar nisso,
que me perdoe mas não parei, estava “as always” atrasada, e ela além de me
contar o local e razão da sua saída, iria pela milionésima vez, dizer o quanto
gostava que eu tivesse feito parte da família, and so on… simplesmente hoje não
tinha tempo, nem disponibilidade mental…
Tenho em meu abono, o facto de nutrir sincero carinho pela
senhora, ela como muitos dos nossos mais velhos é, infelizmente, mais uma a
quem "abandonaram", isso não diminuiu em nada a força do seu amor de mãe e avó…
Admiro essa capacidade de amar sem retribuição, ouço-a muitas vezes, mas não
cabe a mim, nem a ninguém substituir os deveres dos que ela mais ama!
ui! se calhar a senhora queria outra coisa ou ir para onde tu ias...ups!
ResponderEliminarups! se precisasse de ajuda tem telefone e vizinhos... ela já não deve é lembrar-se onde trabalho, a idade é tramada!
EliminarOh pah!!!
ResponderEliminarÉs uma ex-futura-neta-desnaturada!!!!!
Ahahahahahahah
jinho
;)
EliminarEstou em sintonia com a minha ex-futura-familia!
Bjs
Paciência...se ela tem família a quem recorrer para pedir ajuda, não tens qualquer obrigação de nada, mesmo que até gostes de ajudar a senhora quando possas. Pelo menos é assim que penso, se bem que percebo que possas estar com um pouco de remorsos...olha, paciência. :)
ResponderEliminarEu penso demasiado... sou uma tolinha...
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