Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

quinta-feira, 8 de maio de 2014

acabadinho de ler (há séculos :P) - Os Rapazes da Droga


quem me emprestou este livro descreveu-o de uma forma tão pouco lisonjeira que me levou a pensar não se tratar de uma leitura muito interessante, mesmo nada interessante. aceitei porque gosto de ler, coloquei-o no fim do monte dos a ler, e lá ficou ele sem grandes expectativas depositadas na sua leitura.
acabei de ler este e este livros mais ao estilo cor-de-rosa, e apesar de ter gostado bastante de ambos, achei por bem debruçar-me sobre ou tipo de leitura, uma mais real e mais realista. porque não pegar no do arrumador de carros drogado (forma como me foi referenciado)? peguei, e só o larguei quando acabei, li-o seguramente em menos de duas horas. a introdução fez-me ficar presa, concordo integralmente com cada palavra do autor, um profissional de saúde que há muitos anos lida com seres humanos iguais a ele, seres humanos esses que viram a sua vida cruzar-se com drogas duras, seres humanos que por razões invisíveis se tornaram adictos. ao contrário da sociedade, este ser humano psiquiatra entende que o facto de estes outros seres humanos serem adictos não os torna melhores, nem piores, torna-os diferentes, não menos únicos. a vida deu-lhes características tidas como não boas, não normais, não aceites, associadas a elas vieram rótulos, preconceitos, estudos e técnicas para os tornar bons, normais, aceites. eles contudo, indiferentes à sociedade, aos estudos, às estatísticas, vão-se afastando cada vez mais da dita normalidade... que os vê com os olhos da indiferença, vendo o todo sem conseguir ver que cada parte é única...
o autor diz, não ter pretendido chegar a nenhuma conclusão, nem elaborar nenhuma teoria, pretendeu apenas, digo eu, olhar com olhos que vêm!
um livro excelente, aconselho vivamente a leitura, a quem mo emprestou um muito obrigada… nem todos os livros são para todas as cabeças... nem todos os olhos conseguem ver!

6 comentários:

  1. Já está na minha lista também à espera de mais tempo para adiantar as minhas leituras. ;)
    beijinho

    P.S. - Andas a ler Os Pilares da Terra? Vais adorar. Não te esqueças depois de ler também Um Mundo sem Fim, que é uma espécie de continuação. ;) :)

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    1. Espero que demores a ler o livro, se é que me entendes! ;)

      Já acabei, depois partilho a opinião. No Um Mundo Sem Fim há personagens comuns?

      Beijinhos

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    2. Sim, entendi. ;)
      Não há personagens comuns, mas há os descendentes dos primeiros. E passa-se na mesma região. :)
      beijinho

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    3. Ficam na minha lista. Já acabei os Pilares há séculos, mas ainda não partilhei opinião!

      Beijinhos

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    4. E gostaste? Fico à espera de saber. ;)
      beijinho

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    5. Muito por um lado, não tanto por outro! Vou explicar melhor já a seguir! :P

      BeijOs

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