Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

sexta-feira, 10 de abril de 2015

do filme que eu vi - a teoria de tudo

este é o blogue de alguém para quem o mais importante são os sentimentos. o respeito e a consideração que devemos uns aos outros na qualidade de seres iguais, e o amor, aquele sentimento especial que nos une a todos que nos são os nossos, familiares, amigos, aquele alguém.
 
amar aquele alguém (sem preconceitos e sem pré-requisitos) de forma pura e sincera, com e de verdade, não tem explicação. até podemos achar que são as características x ou y que mais nos atraem, e no fim de contas dar-mos por nós enamorados por uma pessoa que, não só as não possui, como é dona de outras que nos agradam muito pouco. isso não nos impede de amar. dizem que os opostos se atraem, dizem que o amor é cego, dizem... eu só digo que o amor, o verdadeiro, não tem explicação, não procura fins, exige apenas ser sentido e assumido, exige a coragem de ser vivido. não podem importar os nossos medos, nem as vozes de quem desconhece o que sentimos, tem de importar, acima de tudo, o bem querer de dois seres que se querem mais que tudo. e quando se quer a alguém mais que tudo (talvez até que a nós mesmos) cresce a disposição e aparece a força de enfrentar tudo e todos, derrubam-se todos os muros, escalam-se todas as montanhas.
 
 
inspirou-me a escrever estas palavras, Jane Wilde, a mulher protagonista da vida de quem nasceu o filme. quantos de nós seriamos capazes de amar com esta entrega? poucos, muito poucos! eu pessoa de sentimentos e de sinceridade, assumo, julgo não ser portadora de tal coragem. serei apenas mais uma a não saber amar sem preconceitos e sem pré-requisitos?! serei apenas mais uma a querer receber do amor mais do que estou disposta a dar?! talvez eu não fuja à regra, talvez Stephen Hawking tenha sido premiado com a excepção - aquilo a que poucos estão destinados - sentir-se amado incondicionalmente?! talvez, não sei, nunca fui pessoa de certezas.
 
há, no entanto, algo sobre o qual tenho poucas dúvidas, as mulheres são muito mais capazes de amar com e de verdade. olhem à vossa volta e vejam quantas mulheres jovens, bem apessoadas e inteligentes têm relacionamentos com homens mais velhos, homens com características físicas pouco agradáveis à vista, homens com problemas graves de saúde. eu olho e conto algumas. e não, não é por dinheiro ou porque procurem obter algum outro beneficio pessoal da relação, além de estarem com quem amam. e homens na mesma situação? eu não conto nenhum!

Para começar, gosto das mulheres. Acho que elas são mais fortes, mais sensíveis e que têm mais bom senso que os homens. Nem todas as mulheres do mundo são assim, mas digamos que é mais fácil encontrar qualidades humanas nelas do que no género masculino.
 
 José Saramago

talvez Pilar del Rio tenha sentido na pele o que é ser-se amado com e de verdade. José e Pilar é um dos próximos filmes a ver. 

2 comentários:

  1. Respostas
    1. O livro "Viagem ao Infinito" está em lista de espera, se o filme é bom, estou super curiosa para ler o livro, os livros são sempre melhores, é como se nos deixassem entrar na história. Infelizmente na wook está esgotado. :(

      Beijos

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