Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

segunda-feira, 22 de julho de 2013

to the wonder - filme

 
vi ontem, não gostei, a frase da imagem acima justifica, o argumento é contrário a tudo o que eu acredito, ou talvez eu não tenha a capacidade de absorver a essência do filme!? na tradução para português foi brindado com o título "a essência do amor", o Terrence Malick que me perdoe (sim, porque eu sei que ele me leva muito em conta), mas a essência do amor não tem nada a ver com aquilo, na minha opinião e na minha essência pelo menos!
 
se ainda não viram e querem ver não leiam os próximos parágrafos, vou contar a trama.
 
um homem e uma mulher conhece-se em Paris apaixonam-se, e vão viver para os USA, terra dele, ela leva a filha de dez anos;
a filha não se adapta e ela acaba por voltar a Paris;
o homem por ter sido abandonado por quem amava usa outra pessoa para esquecer, apesar dessa pessoa lhe ter dito que não suportaria mais ser magoada por um homem;
a mulher mãe deixa a filha com o pai, para voltar a viver com o homem que ama nos USA;
essa mesma mulher que "abandonou" a filha entende que o casamento é necessário para fortalecer o amor que os une, casam-se civilmente e pela igreja;
essa mesma mulher envolve-se com outro homem porque não tem filhos com o marido;
apesar da traição ter sido perdoada, essa mesma mulher acaba por abandonar o marido e volta para Paris, com um filho, não se sabe de qual dos dois;
a mulher usada pelo marido da que abandonou a filha, e agora também o deixou a ele, torna-se freira;
no meio disto tudo há um padre com dúvidas em relação à bondade de Deus, mas que no fim concluí que a essência do amor é Jesus...
 
o filme é quase totalmente composto por monólogos, logo o que descrevi é a minha interpretação, e é nesse âmbito que digo o nome do filme devia ser "a essência do egoísmo humano", nunca do amor. O amor não precisa de religiões, convenções ou documentos assinados para existir, não pode existir sem respeito, sem partilha... e eu que não sou mãe digo, não há amor maior que o sentido por um filho... desculpem a falta de lirismo, só vejo até onde o meu pensamento alcança...

em termos de imagem o filme é forte, mas estive sempre a ansiar por algo mais...

12 comentários:

  1. Não me parece que vá ver....!
    Bjs
    Maria

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    1. Lamento dizer, mas acho que não perdes nada! ;)

      Beijos

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  2. Não vi. Do Terrence Malick, tentei ver a árvore da vida e não consegui. Achei muito introspetivo e de difícil compreensão, pelo menos para mim.

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    1. Segundo a crítica (não vi), este é do género da árvore da vida, mas mais fraquinho, o Sr. Terrence não me apanha tão breve. ;)

      Beijos

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  3. Desculpa... quem é o marido, onde está o filho?? epahh perdi-me a meio do filme. :)

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    1. Uma grande embrulhada, não te perdeste o filme é mesmo isso... ;)

      Beijos

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  4. Também não me parece que o vá ver.

    Beijinhos e boa semana!

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  5. Nunca vi, não conhecia o nome sequer, e parece-me que fiquei sem curiosidade nenhuma para o ver.
    ;) beijinho

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    1. A minha falta de lirismo é contagiante, ainda bem que o sr. Terrence não é meu seguidor, se não já era. ;)

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  6. Canca, nem me fales desse filme! Fui vê-lo ao cinema com alguém que gosta de filmes do género. Como era a vez dele escolher, vimos esse. Resultado: aquilo era tão secante e sem diálogos entre as personagens que só não adormeci porque levava um balde gigante de pipocas!!

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    1. Imagino o suplicio, ao menos as pipocas eram boas! Eu acho que se tivesse pago um bilhete de cinema para ver este filme saía de lá danada. ;)

      Beijos

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