Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

sábado, 9 de fevereiro de 2013

bichinhos


Insectos repugnam-me, fico meia descontrolada, só quero ir para longe deles, aqueles corpos coloridos, aquelas patinhas finas, as antenas, detesto, detesto, especial pavor para as aranhas, pânico… O Meu grande amor adorava-os, bichinhos, assim que via um queria pegar-lhe, mesmo as aranhas… Os de eleição eram as formigas, as borboletas e as mais amadas as joaninhas.

Lembro-me, quando ele tinha menos de um ano, ainda não era seguro no andar, e ficava encantado a ver as formiguinhas no seu corre-corre para o ninho. Estas nunca me repugnaram, irritaram-me talvez, com as suas picadas…

Até as borboletas me incomodam, quando vejo uma aproximar-se desvio-me, não vá esvoaçar para o meu lado. Pode parecer estranho, mas as belas cores das borboletas, junto daquelas patinhas e anteninhas, mexem comigo. Ele, por seu lado, adorava-as, queria apanhá-las, mas elas voavam para longe, fizemos-te a rede, foi uma aventura sem capturas…

As tuas adoradas joaninhas, sempre simpatizei com elas, querias guarda-las todas contigo… Amor, agora temos uma Joaninha connosco…

 
Há outra categoria de bichinhos que não gosto, não me causam descontrolo, até porque me posso pirar nas calmas! Os moluscos rastejantes, que largam gosma, blhac, lesmas e caracóis, blhac…

Muito por culpa do Gary, o grande companheiro do Sponge Bob, o teu e o meu desenho animado favorito (se fosse português chamar-se-ia Cândido, aposto), passaste a considerar os caracóis animais de estimação. Punha-los numa caixa arejada, além de lhe dares alface, regava-los para não desidratarem, e quando o Sol aparecia iam à praia, para lhe veres os corninhos. De vez em quando fugiam da caixa durante a noite, nunca iam muito longe… E eu, que os achava nojentos, consegui pela primeira vez pegar-lhe, com as minhas próprias mãos, agora sou uma sua fiel defensora, se me andam a comer as plantas tiro-os cuidadosamente e levo-os para longe, sou incapaz de os deixar matar…

Partilhar é bom...

Sem comentários:

Enviar um comentário

Partilhem, que partilhar tem graça! Façam o favor de me roubar sorrisos...