Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

sábado, 16 de fevereiro de 2013

confusão (senti)mental


Estamos sempre a tomar decisões, algumas autónomas, não as raciocinámos conscientemente, o nosso cérebro está formatado para as tomar, outras tiram-nos o sono. Colocámos as mais diversas hipóteses, aventámos vários cenários, tentamos pesar prós e contras, racionalizamos o mais possível, aí estamos em “modo cérebro”, mas eis que, quando julgámos ter decidido somos levados no sentido oposto, sem nenhuma razão lógica que o justifique, é o “modo coração” que entra em acção!

Se, se, se, porquê, porquê, porquê, sou por natureza assim, cheia de dúvidas, mesmo sabendo existirem situações sem explicação, faço os mais variados filmes para tentar sanar a sofreguidão do pensamento. A única certeza a que chego é o cansaço mental… estou a ser razão!

Condições há em que, não consigo fazer avaliações razoáveis, não sou capaz de me distanciar dos sentimentos… Conheço pessoas que, embora estejam sob uma catadupa de emoções, parecem conseguir distanciar-se dos sentimentos, como se houvesse momentos para ser emocional e momentos para ser racional, e não existisse ligação entre os dois estados. Não consigo criar esta defesa dentro de mim, se estou emocionalmente abalada, fica estampado em mim, não há racionalização que o consiga esconder… estou a ser emoção!

Ajo maioritariamente em “modo cérebro” ou em “modo coração”? Não sei! Talvez dependa da hora, do estado do tempo, do estado de saúde, do que as situações ou as pessoas significam para mim, depende… A dadas alturas, a confusão é tanta que sinto o meu cérebro como folha de papel enrugada, aberta e amachucada vezes e vezes sem conta… Quem te manda ser assim Sr. Complicado, fosses como o coração e seria tudo mais simples. Ou não?

4 comentários:

  1. Acho que o coração é que complica sempre tudo...é fácil racionalizar as coisas, mas quando sentimos diferente, lá se vai o que é certo ou errado

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    1. Mas o coração dá-nos sentimentos tão bons... e tão dolorosos!
      É complicado, não há receita com os ingredientes q.b. de razão e coração...

      Bjs

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  2. Em certos momentos, não podemos deixar falar o coração, quase sempre ele nos atraiçoa. Não vamos deixar que seja ele a comandar-nos os nossos sentimentos.
    Bjs.

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    1. Como disse à Meduda, mas o coração dá-nos sentimentos tão bons... e tão dolorosos!
      É complicado, não há receita com os ingredientes q.b. de razão e coração...

      Eu penso muito, mas depois o meu coração baralha tudo, encanta-se com nadas...

      Obrigada por me tentares abrir os olhos, será que um dia vou mudar?

      Bjs

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