Se tivessem acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teriam ouvido as verdades que teimo em dizer a brincar, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria. Charles Chaplin

Tornámo-nos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Antoine de Saint-Exupéry

A cabeça que se não volta para os horizontes sumidos não contém nem pensamento nem amor. Victor Hugo

Não importa o que fizeram connosco, importa o que fazemos com aquilo que nos fizeram. JP Sartre

quinta-feira, 2 de maio de 2013

acabadinho de ler



Ter um filho fruto de amor é um dos melhores passos no caminho de muitos momentos felizes, assim terá pensado Margaret Wilcox quando soube que ia ser mãe, mas aquele que ela tinha escolhido para parceiro neste caminho maravilhoso que é a paternidade, revelou-se bem diferente do homem que ela julgava conhecer, privando-a de ser mãe e privando a filha de ter mãe. Esta mulher nunca desistiu, mas as marcas deixadas nestas duas vidas jamais poderão ser apagadas.

Gostei do livro, um relato nas palavras de quem o vivenciou, e que apesar de se desenrolar nas décadas de 70 a 90, do século passado, aborda um tema muito actual, os filhos que se vêem no triste papel de arma, numa luta entre pais. Esta é uma realidade que me custa bastante a compreender, como é que um pai ou uma mãe conseguem pôr os seus interesses mesquinhos, e de vingança em relação a um ex-companheiro, à frente da felicidade, do bem-estar, do saudável desenvolvimento de um filho? Não entendo, não é compreensível, pelo menos numa sociedade tão "livre" e tão "aberta" como a ocidental. No livro em questão o pai era de uma cultura e religião que ainda hoje pouco respeitam ou valorizam a mulher, mas são muitos, infelizmente, os casos que se passam ao nosso lado em que os pais não sabem merecer o privilégio que lhes foi dado...

14 comentários:

  1. Infelizmente ainda se vê tanto disso...é a mesquinhez humana

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    1. É mesmo, e se conseguem ser tão maus para os próprios filhos nem posso imaginar como serão para os outros!

      Bjs

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  2. Tive para ler este livro mas este tema assusta-me mesmo e acho que não conseguiria ler, :(

    beijinhos.

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    1. É duro, mas a realidade infelizmente é assim. A garra da mãe é um exemplo de força, de alguém que nunca desistiu, mas se não fosse uma ajuda nunca se teriam reunido!

      Beijinhos

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  3. Não entendo isso, mas é facto que há tanta gente que faz isso, e infelizmente não é ficção...

    Beijinho

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    1. Também não entendo como é que alguém põe os seus interesses mesquinhos de vingança sobre outro à frente do bem-estar de um filho, não é compreensível!

      Beijnhos

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  4. Eu acredito que amor e vingança não coexistem. Se o pai faz isso para se vingar da ex-companheira não vive em si o sentimento de verdadeiro amor pelo filho. Porque apesar de ser transparente como água que a sua atitude fere não só a ex-mulher mas o rebento, isso não o demove. E quem é que ama e, por vontade própria, causa sofrimento ao ser amado?... Só uma mente muito doente...

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    1. Concordo, só mesmo sendo uma mente doente, se pode explicar tal forma de agir.

      Beijos

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  5. Olá, gostei da sinopse que criaste para o livro e fiquei com vontade de ler :)

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  6. Infelizmente ainda acontece muito e é muito triste.
    Fiquei curiosa para ler o livro.
    beijinho :)

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    1. É muito triste mesmo, este é um relato de um mãe com meios anímicos e materiais e mesmo assim só com uma ajuda conseguiu rever a filha! Acho que o livro vale a pena. :)

      Beijinho

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